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quinta-feira, 7 de março de 2019

1989 - heavy e thrash metal ainda fortes

Depois de termos relembrado os principais lançamentos de meio século e quarenta anos atrás, chegou a hora de avançar uma década, para o ano de 1989. O grunge já começava a surgir com alguns lançamentos discretos, o hair metal mandava totalmente nas paradas e o thrash metal ainda estava em alta. É hora de voltar no tempo e conferir os grandes lançamentos de trinta anos atrás. Vamos lá!!

Se o ano anterior, 1988, já tinha sido movimentado, este ano de 1989 se tornou histórico, tamanha a importância dos fatos que aconteceram há 30 anos. Logo de cara, tivemos a invenção da World Wide Web, o famoso www que tanto utilizamos atualmente em nossas vidas. A proposta, escrita por Tim Berners-Lee, em poucos anos mudaria a forma como compramos, nos comunicamos, fazemos nossas transações financeiras, uma verdadeira revolução.
No mundo político, o ano foi ainda mais agitado. Tivemos a morte do Aiatolá Khomeini, que acabou sendo sucedido por um líder tão radical quanto ele. A Guerra Fria, que tinha durado décadas a fio com tensões declaradas entre os EUA e A União Soviética, chegava ao fim com a ampla abertura promovida pelo líder soviético Mikhail Gorbachev. Tal abertura iria resultar no colapso da União Soviética nos anos seguintes, com a liberação de diversas repúblicas desde então. Também acabou resultando na Queda do Muro de Berlim, o muro da vergonha que separava a Alemanha Ocidental da Oriental - a reunificação da Alemanha aconteceria no ano seguinte, 1990. A abertura não aconteceria na China, que viveu fortíssimos protestos estudantis contra a repressão e a falta de liberdade no país. As manifestações ficaram muito famosas em todo o mundo, em especial pela famosa filmagem e foto do estudante chinês que parou na frente de uma fileira de tanques, fazendo-os parar. O governo chinês reprimiu as manifestações violentamente, com centenas de mortos e milhares de feridos. Ninguém sabe que fim levou o famoso estudante...


O desrespeito ao meio ambiente viu um capítulo triste nesse ano de 1989, com o derramamento de óleo do navio Exxon Valdez, que despejou por acidente 750 mil barris de petróleo na costa do Alasca. Vemos que o desrespeito continua até os dias de hoje, colocando em risco a vida no nosso planeta.
No Brasil, tivemos finalmente eleições presidenciais, depois de muitas décadas de ditadura militar. Tivemos diversos candidatos no primeiro turno, entre eles figuras políticas importantes como Ulisses Guimarães e Leonel Brizola (até mesmo Silvio Santos chegou a tentar a sorte). No entanto, o segundo turno acabou tendo Fernando Collor enfrentando o sindicalista Luís Inácio Lula da Silva. Com uma campanha polêmica, com participação duvidosa da TV Globo editando e manipulando o último debate entre os candidatos, Collor foi eleito presidente. Ele aprontaria muitas nos meses que se seguiram, e acabaria retirado do cargo em 1992.
Na música, duas perdas irreparáveis: o rei do baião, Luiz Gonzaga, e o maluco beleza Raul Seixas. Raulzito vinha abusando muito do álcool e acabou não aguentando o tranco. Um evento importante aqui no Brasil foi a primeira turnê do A-Ha no nosso país, um sucesso estrondoso. No cinema, tivemos um ano muito produtivo, com grandes produções. Cito as principais: "O Segredo do Abismo", "Batman", "Nascido em 4 de Julho", "Sociedade dos Poetas Mortos", "Susie e os Baker Boys", "Tempo de Glória", "Meu Pé Esquerdo", "Indiana Jones e a Última Cruzada", "Máquina Mortífera 2" e "Conduzindo Miss Daisy". Ufa!

Chega de história, vamos conferir os grandes lançamentos de 30 anos atrás!!


Rush - "A Show Of Hands" - este álbum ao vivo do Rush veio fechar a fase eletrônica da banda, iniciada em 1982 com o álbum "Signals" e encerrada em 1987 com o álbum "Hold Your Fire". Uma fase pouco celebrada pelos fãs da banda, que geralmente preferem a fase progressiva do grupo, mas com muitas músicas de qualidade. O álbum foi gravado nos EUA e Inglaterra, na turnê do último disco de estúdio, e só contém duas músicas das fases anteriores: "Witch Hunt" e "Closer To The Heart". As demais são dos quatro álbuns da fase eletrônica. Destaque para as versões ao vivo de "Subdivisions", "Mission" e "Time Stand Still". Vale lembrar que também temos um vídeo lançado com este mesmo nome e repertório (ligeiras diferenças na ordem das músicas e com a inclusão das canções "The Spirit Of Radio", "Tom Swayer" e do medley com trechos de "2112", "La Villa Strangiato" e "In The Mood"), mas gravado na Inglaterra. O álbum alcançou disco de ouro e a 21ª posição na parada norte-americana. Ainda neste ano de 1989, o Rush iniciaria uma nova fase em sua carreira, com a guitarra de Alex Lifeson retomando sua importância e a banda retornando a suas raízes roqueiras. Veja mais abaixo que falamos sobre esse primeiro álbum da nova fase!!

Skid Row - "Skid Row" - este foi o álbum de estreia do Skid Row, banda norte-americana formada por Dave Sabo, guitarrista que tinha tocado no passado com Jon Bon Jovi e recebeu ajuda de seu amigo para promover sua banda. A banda foi contratada pelo mesmo empresário do Bon Jovi e também abriu os shows da turnê do álbum "New Jersey". Com todo esse apoio, o sucesso inicial foi quase garantido, bastava que a banda entregasse alguns sucessos para serem promovidos. Os sucessos vieram com "18 And Life", "I Remember You" (as baladinhas tão comuns nos anos 80), "Youth Gone Wild" e "Piece Of Me". Musicalmente, o álbum se calca no hard rock e no hair metal tão em voga nos EUA na década de 80, com bom trabalho da dupla de guitarristas Dave Sabo e Scotti Hill, e com a voz (e o rosto) de Sebastian Bach dando um recheio para as meninas. Pouca originalidade, muita vontade, muito sucesso: o álbum alcançou a sexta posição na parada norte-americana e conseguiu vender 5 milhões de cópias. As vagas nas turnês do Bon Jovi e Aerosmith tornaram a banda muito conhecida e os vídeos dos singles tiveram muita execução nas MTVs ao redor do mundo. A estrada amadureceu a banda e, em 1991, eles voltariam com um álbum bem mais pesado e sujo - confira o post sobre o ano de 1991 para conferir essa história!!

Gary Moore - "After The War" - este foi o último álbum de estúdio de Gary Moore a seguir o estilo hard rock / heavy metal e traz um time de estrelas ao seu lado: Ozzy Osbourne, cantando na faixa "Led Clones"; Bob Daisley e Cozy Powell no baixo e bateria; Don Airey tocando teclados em algumas músicas; dentre outros grandes nomes. Destaque para a faixa-título, "Speak For Yourself", "The Messiah Will Come Again" (uma música instrumental incrível, cover de Roy Buchanan) e "Blood Of The Emeralds" (homenagem ao amigo Phil Lynott, do Thin Lizzy). O álbum fez sucesso na Europa, em especial na Alemanha, onde alcançou o Top 5. Nos EUA, o álbum não foi tão bem assim, ficando apenas com a 114ª posição. Com o tempo, se tornou um dos álbuns mais respeitados e elogiados de sua carreira. Após a turnê promocional, Gary Moore resolveu abandonar o estilo heavy metal, e decidiu fazer um álbum de blues. O resultado acabou sendo o disco mais famoso de Gary, e seria lançado no começo de 1990 - quando falarmos sobre esse ano a gente conta essa história!!

Exodus - "Fabulous Disaster" - este foi o terceiro álbum de estúdio do Exodus, segundo com o vocalista Steve Souza. Zetro já estava mais a vontade com os outros membros, as composições parecem fluir com mais naturalidade, a banda parece entrosada no ponto certo, o que levou a uma performance arrasadora, tornando este álbum um dos melhores de toda a carreira do Exodus (para mim, só perde para a estreia). Alguns clássicos da banda estão presentes aqui neste disco: a abertura destruidora com "The Last Act Of Defiance", seguida pela igualmente destruidora faixa-título; a famosa "The Toxic Waltz", além das faixas "Like Father, Like Son" e "Corruption". Um álbum que com o tempo se tornou um dos grandes clássicos do thrash metal, mas que não conseguiu muito sucesso: apenas 82ª posição na parada norte-americana. O Exodus nunca conseguiu muito sucesso no mainstream, mas suas regularidade e qualidade recorrentes ao longo da carreira tornou a banda um baluarte do thrash metal mundial. Atualmente, a banda está caminhando bem devagar, já que seu líder e principal compositor, Gary Holt, está em uma longa turnê de despedida junto com o Slayer. Steve Souza já afirmou em entrevistas que o Exodus só voltará a gravar com Holt, então teremos que esperar um pouco mais para o próximo álbum do estúdio!

Ramones - "Brain Drain" - em 1987, Marky Ramone retornou à banda, após desentendimentos de Richie Ramone com o resto da banda (ele queria maior participação na venda de camisas e outros itens). Antes mesmo de finalizar a turnê do álbum "Halfway To Sanity", a banda já retornou ao estúdio para gravar seu sucessor, este belo disco com diversas canções de qualidade. O álbum fez um relativo sucesso, graças à presença da canção "Pet Sematary", trilha sonora do filme de mesmo nome. E temos diversas outras canções de destaque: a abertura, "I Believe In Miracles", "Zero Zero UFO", "Learn To Listen" e "Ignorance Is Bliss". Foi um álbum marcado pela pouca participação do baixista Dee Dee Ramone. Apesar dele compor diversas músicas, ele não toca baixo no álbum (o produtor Daniel Rey e outros baixistas tocam), e assim que a turnê acabou, ele saiu da banda, antes mesmo do lançamento deste disco. Ele foi substituído por Christopher Joseph Ward, que ficaria conhecido como C.J. Ramone. CJ ficaria até o fim da banda, em 1996. Atualmente, CJ e Marky são os membros vivos dos Ramones que continuam este legado!!

Sepultura - "Beneath The Remains" - com a boa performance no álbum anterior, "Schizophrenia", o Sepultura conseguiu um contrato internacional com a Roadrunner, o que permitiu um orçamento bem maior para a gravação deste álbum, o último que eles gravariam no Brasil (com a formação clássica). Gravado no estúdio Nas Nuvens, no Rio de Janeiro, com o conhecido produtor Scott Burns (que já tinha produzido Obituary, Death e Morbid Angel), este álbum revelou ao mundo todo o potencial thrash metal do Sepultura, com canções intensas e letais como a faixa-título, o clássico "Inner Self", "Mass Hypnosis" e "Slaves Of Pain". A banda entrou em uma longa turnê para promover o álbum, varrendo os EUA e a Europa em turnês ao lado de nomes mais conhecidos do heavy metal, como King Diamond, Sodom e Sacred Reich. Em pouco tempo, o Sepultura iria superar todas as atrações e começaria a fazer suas próprias turnês, como headliner. Foi um caminho de sucesso até 1996, quando a briga entre Max Cavalera e o restante do grupo levou a sua saída. Aqui, eles estavam chegando ao auge de sua qualidade!!

The Cult - "Sonic Temple" - este foi o quarto álbum de estúdio do The Cult, e o mais bem sucedido de todos, alcançando o Top 10 norte-americano e disco de platina. Musicalmente, o álbum muda ligeiramente o direcionamento, permanecendo no hard rock mas trazendo menos punch que o disco anterior, "Electric". Produzido por Bob Rock (ele produziria diversos álbuns do The Cult ao longo da carreira da banda), traz um som mais polido e um pouco mais comercial, mais voltado para o mercado norte-americano. O grande destaque do álbum e carro-chefe é o clássico "Fire Woman", uma das canções mais conhecidas da carrreira do The Cult. Outros destaques ficam para a abertura do álbum, "Sun King", e para as faixas "Edie (Ciao Baby)" (uma baladinha também muito conhecida) e "Sweet Soul Sister". Na turnê de promoção deste álbum, Matt Sorum assumiu as baquetas (ele deixaria a banda um pouco depois para se juntar aos Guns N' Roses), e a banda chegou a abrir para o Aerosmith e o Metallica, além de fazer parte da turnê como headliner. Em 1990, o vocalista Ian Astbury criou um festival chamado Gathering Of The Tribes, que influenciou a criação do famoso festival Lollapalooza. Astbury foi convidado por Oliver Stone para o papel de Jim Morrison, mas acabou declinando (ele declarou que não gostou da forma como Jim foi retratado no filme - o papel acabou ficando com Val Kilmer). Os próximos lançamentos de estúdio do The Cult não alcançariam muito sucesso e não seriam tão bem recebidos pelo público, e em 1995, após um show no Metropolitan, no Rio de Janeiro, a banda se separou. Desde então, retornou, voltou ao hiato, retornou novamente, e tem lançado alguns álbuns de estúdio. Nenhum deles alcançou o sucesso ou a qualidade deste petardo lançado aqui neste ano de 1989!!

Pixies - "Doolittle" - depois do grande sucesso do primeiro álbum, "Surfer Rosa", os Pixies curtiram a onda e aproveitaram para arranjar um contrato com uma grande gravadora, Elektra. Se juntaram a um novo produtor, o britânico Gil Norton, e conseguiram surpreender ainda mais, com um álbum ainda melhor, que alcançou disco de platina nos EUA e acabou fazendo a banda ficar conhecida internacionalmente. O novo produtor, aliado a um orçamento maior, conseguiu trazer uma sonoridade mais clara para a banda, reforçando e definindo os elementos característicos que formaram o som dos Pixies: o baixo simples mas eficiente de Kim Deal, a guitarra forte de Joey Santiago e o vocal gritado/sussurrado do líder Black Francis em canções ora agressivas ora mais calmas, recheadas com arranjos deliciosos. Diversos clássicos da banda estão presentes neste disco: "Debaser", "Wave Of Mutilation", "Here Comes Your Man", "Monkey Gone To Heaven", canções que resistiram ao teste do tempo e permanecem marcantes 30 anos depois. Apesar do grande sucesso, a banda viu suas relações internas começarem a sofrer grande desgaste, com desentendimentos entre Black Francis e Kim Deal - Kim tentava aumentar sua influência na banda, mas Francis controlava as rédeas com mãos de ferro. Esse desgaste eventualmente fez a banda terminar em 1993. Eles retornaram em 2004, e se mantém mais ou menos na ativa até os dias atuais. Kim Deal saiu da banda em 2013, tendo sido substituída inicialmente por Kim Shattuck e depois por Paz Lenchantim. Longa vida a essa importante banda norte-americana!!

Black Sabbath - "Headless Cross" - após muitos problemas com formação, gravação, troca de vocalistas, e todos os problemas que aconteceram com o álbum anterior, "The Eternal Idol", o Black Sabbath foi demitido de sua gravadora. Tony Iommi resolveu recomeçar do zero: depois de conseguir um novo contrato com a gravadora IRS, refez a banda. Manteve apenas o vocalista Tony Martin, recrutando o baterista Cozy Powell, o baixista Laurence Cottle e o tecladista Geoff Nicholls. Para evitar interferências externas, Iommi resolveu produzir ele mesmo o disco (com o auxílio de Cozy Powell). Tendo como carro chefe a faixa-título, que foi lançada como single e também ganhou vídeo promocional, o álbum se saiu melhor que o anterior, foi elogiado pela crítica e atualmente é considerado um belo disco do Black Sabbath. Talvez não tão consagrado e louvado como os álbuns com Ozzy e Dio, mas um belo álbum, com certeza. Destaques, além da faixa-título, ficam para as faixas "Devil And Daughter", "When Death Calls" (com a participação de Brian May, do Queen) e "Call Of The Wild". A turnê que promoveu o álbum teve seus altos e baixos. Poucas datas nos EUA, devido à baixa procura de ingressos, mas a banda fez uma boa perna europeia, e foi uma das primeiras bandas a excursionar pela Rússia, logo após a abertura feita. Na turnê, quem assumiu o baixo foi Neil Murray (ex-Whitesnake), e essa formação gravaria mais um álbum antes de se desfazer para o retorno de Geezer Butler, Vinny Appice e Ronnie James Dio, para a gravação de "Dehumanizer", em 1992. Confira essa história no post sobre esse ano!!

The Cure - "Disintegration" - este foi o oitavo álbum de estúdio do The Cure, e também o de maior sucesso da banda, tendo vendido dois milhões de cópias somente nos EUA (disco duplo de platina). É um álbum onde a banda fez um retorno às origens góticas, fugindo um pouco do pop dos discos anteriores. Atualmente, este álbum é considerado o ponto alto da discografia do grupo. Durante a produção do álbum, tivemos uma baixa: o tecladista Lol Tolhust foi demitido, devido a seus problemas com álcool. Os arranjos cheios de clima já podem ser percebidos na canção de abertura, "Plainsong", e seguem firme na canção seguinte, "Pictures Of You", um dos singles lançados para promover o álbum. Outros destaques ficam para as faixas "Lovesong", "Last Dance", "Lullaby" e "Fascination Street". A turnê promovendo o álbum foi um grande sucesso, levando o The Cure a tocar em grandes locais pela Europa e EUA. Durante a turnê, o vocalista Robert Smith sentiu a pressão de tocar para plateias tão enormes e se isolou dos demais membros da banda. Ele até ameaçou nunca mais excursionar ao vivo. O afastamento foi temporário, e o The Cure eventualmente voltou a sua rotina de álbuns e turnês. Entretanto, nunca mais voltaram a ser como era antes; este álbum provou ser um divisor de águas na carreira da banda!!

Accept - "Eat The Heat" - após o lançamento de "Russian Roulette", em 1986, o vocalista Udo Dirkschneider saiu da banda, e partiu para a gravação de seu primeiro álbum solo, "Animal House", lançado em 1987 (o álbum foi composto pelo Accept). Enquanto isso, a banda começou a procurar o substituto, e o escolhido foi o norte-americano David Reece. A gravação ocorreu no estúdio do produto Dieter Dierks, que também produziu o disco (ele já tinha produzido o clássico da banda "Metal Heart"). Com o novo vocalista, o Accept mudou um pouco sua sonoridade, se aproximando perigosamente do hair metal, com o intuito de fazer mais sucesso nos EUA. É o que podemos perceber na abertura com a faixa "X-T-C", e em outras faixas como "Generation Clash". Podemos destacar também as faixas "Love Sensation" e "D-Train". O álbum não fez sucesso, alcançou uma posição modesta - 139º lugar. A turnê de promoção não melhorou a situação, com baixa procura pelos shows da banda. Isso acabou levando a banda a encerrar as atividades. Eles só retornariam em 1992, com o retorno de Udo, e lançariam mais alguns álbuns com seu vocalista original. Entre idas e vindas, em 2010 a banda acabou trocando de vocalista novamente, só que dessa vez acertou: Mark Tornillo encaixou bem na banda e eles lançaram quatro álbuns seguidos de muita qualidade. As notícias mais recentes do Accept indicam a saída do baixista Peter Baltes. Nenhum substituto foi anunciado. Vamos torcer que a banda acerte e continue em alta na sua carreira!!

Obituary - "Slowly We Rot" - este foi o álbum de estreia do Obituary, uma das bandas pioneiras do death metal norte-americano. Formada na Flórida em 1984, a banda tinha outro nome: Executioner. Depois de um tempo, mudaram o nome da banda para Xecutioner e, pouco antes do lançamento deste álbum, se tornaram Obituary. O núcleo da banda sempre foi formado pelos irmãos Donald e John Tardy (bateria e vocais, respectivamente) e pelo guitarrista Trevor Peres. No começo da banda, completavam a formação o baixista Daniel Tucker e o guitarrista Allen West (depois formou o Six Feet Under com Chris Barnes, ex-Cannibal Corpse). O vocal de John é bem característico e único dentro do death metal, e é uma das marcas registradas da banda. Destaque para as faixas "Internal Bleeding", "'Til Death", a faixa-título, "Intoxicated" e "Bloodsoaked". O Obituary continua na ativa até os dias de hoje, agora com o baixista Terry Butler (ex-Death e Six Feet Under) e o guitarrista Kenny Andrews. Seu último álbum de estúdio foi lançado em 2017. Longa vida a esse baluarte do death metal!!

Queen - "The Miracle" - depois de excursionar bastante em 1985 e 1986, promovendo os álbuns "The Works" e "A Kind Of Magic", com apresentações antológicas no Rock In Rio, Live Aid e no Estádio de Wembley, o Queen sossegou um pouco. Freddie Mercury já tinha descoberto que estava com AIDS (em 1987, segundo a Wikipedia), e a banda não excursionaria mais até a morte do vocalista. Os membros se dedicaram um pouco a suas carreiras solo (Freddie Mercury gravou com a cantora de ópera Montserrat Caballé; Brian May gravou um solo no álbum "Headless Cross", do Black Sabbath) ou descansaram, e eles retornaram ao estúdio em ritmo lento, respeitando as novas limitações de seu cantor. Enfim, álbum gravado, lançado em maio deste ano de 1989, seguia musicalmente a tendência que a banda vinha praticando nos anos 80, alternando momentos mais pop com músicas mais pesadas. Os destaques ficam para a faixa-título e para as canções "I Want It All", "The Invisible Man", "Breakthru" e "Was It All Worth It". Sucesso garantido na Grã-Bretanha, com o topo da parada, não tão bem sucedido nos EUA, onde alcançou apenas a 24ª posição. A carreira do Queen ainda teria mais um álbum de estúdio antes do vocalista Freddie Mercury falecer, em 1991. Teríamos mais um álbum de estúdio, póstumo, de 1995. A banda está em alta novamente, após o estrondoso sucesso da cinebiografia "Bohemian Rhapsody", que concorreu ao Oscar e até rendeu ao ator Rami Malek o prêmio de melhor ator. Merecido para a banda todo esse reconhecimento!!

Sodom - "Agent Orange" - este foi o terceiro álbum de estúdio do Sodom, e um dos mais populares da banda, chegando a vender 100 mil cópias somente na Alemanha, sua terra natal, e alcançar a 36ª posição na parada alemã (fonte: Wikipedia). Nesta época, o Sodom era composto por uma de suas formações mais clássicas, com Tom Angelripper no baixo e vocais, Chris Witchhunter na bateria e Frank "Blackfire" Gosdzick na guitarra. O álbum tem muitas de suas letras baseadas no fascínio de Tom pela Guerra do Vietnã. Exemplos: a faixa-título (agente laranja era um herbicida que foi usado pelos EUA na guerra, e que causou doenças em milhões de vietnamitas) e "Magic Dragon" (este era o apelido do avião AC-47 que foi usado na guerra). Musicalmente, o álbum é uma evolução do disco anterior, "Persecution Mania", mais técnico, ainda mantendo a pegada animal e a rapidez típicas do thrash alemão. Destaque para a já citada faixa-título, "Tired And Red", "Remember The Fallen", "Ausgebombt" e "Baptism Of Fire". Este foi o álbum que tornou o Sodom conhecido mundo afora, mas que acabou sendo o fim de uma era. O guitarrista Frank "Blackfire" Gosdzick sairia depois da turnê de promoção do álbum, desencantado com a banda e com os problemas de alcoolismo dos demais membros. Ele aceitou o convite de Mille Petrozza e passou a integrar o Kreator. Seu substituto foi Michael Hoffman, que não durou muito no cargo - gravaria um único disco com a banda e sairia no meio da turnê. No ano passado, 2018, Tom Angelripper reformulou completamente o Sodom, tornando a banda um quarteto, trazendo de volta o clássico guitarrista que gravou este álbum, Frank "Blackfire" Gosdzick. Eles já gravaram um EP juntos, "Partisan", e prometem um álbum completo de estúdio para este ano de 2019. Que seja tão bom quanto este petardo!!

Stevie Ray Vaughan - "In Step" - este foi o quarto e último álbum de estúdio de um dos maiores guitarristas de todos os tempos, Stevie Ray Vaughan. Foi um álbum de recuperação para Stevie, que tinha acabado de sair de um divórcio (de Lenny, para quem ele fez uma música no seu primeiro álbum) e também tinha acabado de se livrar do vício no álcool. Musicalmente, o álbum traz Stevie cuspindo fogo como sempre, mas também se arriscando em algumas composições e variando um pouco os estilos das canções. Assim, o álbum abre com um rock bem dançante, "The House Is Rockin'", e segue para "Crossfire", a música mais conhecida do álbum, e que alcançou o topo da parada de singles de rock. O álbum passeia pelo blues com desenvoltura, cortesia da excelente banda de apoio que Stevie tinha (o Double Trouble, que contava com Tommy Shannon, Chris Layton e Reese Wynans), com covers de Willie Dixon ("Let Me Love You Baby"), Buddy Guy ("Leave My Girl Alone") e Howlin' Wolf ("Love Me Darlin'"). E encerra de forma linda, com uma canção deliciosa chamada "Riviera Paradise". Stevie Ray Vaughan ainda gravou um álbum com seu irmão, Jimmie Vaughan, chamado "Family Style", e iniciou uma turnê norte-americana, tocando com Eric Clapton em algumas noites. Em uma das noites, ele pegou um helicóptero para chegar mais rápido ao aeroporto, e a tragédia aconteceu: o helicóptero acabou caindo e matando todos os passageiros e tripulantes, vitimando Stevie, que tinha apenas 35 anos. Uma perda gigantesca para o mundo da música, tamanha a genialidade deste grande guitarrista. Vamos celebrar sua obra, em especial este grande álbum que está completando 30 anos!!

Nirvana - "Bleach" - muito antes de se tornar um fenômeno de vendas e grande influência da juventude da década seguinte (os anos 90), o Nirvana começou sua carreira com este primeiro álbum de estúdio, lançado pela gravadora Sub Pop (que se tornou famosa depois que o grunge estourou nos EUA). Produzido por Jack Endino (ele depois trabalharia com os Titãs, no álbum "Titanomaquia"), o álbum traz aquela sonoridade suja, e varia entre influências do punk, bandas alternativas como Sonic Youth e traz até influências de Black Sabbath em algumas músicas. Os destaques ficam para as faixas "About A Girl", "School", "Paper Cuts", "Negative Creep" e "Mr. Moustache". O álbum não conseguiu entrar na parada norte-americana na época, mas foi vendendo aos poucos e acabou se tornando bem tocado nas college radios dos EUA. O Nirvana acabou se irritando com a gravadora Sub Pop e correu atrás de um contrato melhor - conseguiram com a DGC, e o próximo álbum mudaria a história do rock pra valer. Confiram um pouco dessa história no post sobre o ano de 1991!!

Kreator - "Extreme Aggression" - este quarto álbum de estúdio do Kreator foi o primeiro a ser lançado por uma gravadora maior, e trouxe maior exposição para a banda nos EUA, especialmente graças ao vídeo gravado para a faixa "Betrayer". Gravado na Califórnia, o álbum traz o Kreator em seu auge criativo, com músicas inspiradas, cheias de riffs empolgantes, quebras e técnica apurada. Destaque para a faixa-título (que abre o disco), "Some Pain Will Last", a já citada "Betrayer" e "Fatal Energy". Um clássico do thrash metal germânico e meu disco favorito deles. Pouco após o lançamento, a banda sofreu mudanças em sua formação: saiu o guitarrista Jörg "Tritze" Trzebiatowski e entrou Frank "Blackfire" Gosdzik, que neste ano de 1989 estava gravando um outro clássico do thrash germânico, com o Sodom (ver mais acima). Frank retornou à sua banda de origem em janeiro de 2018. Quanto ao Kreator, eles estiveram recentemente no Brasil, em uma turnê muito bem sucedida ao lado do Arch Enemy. Longa vida a esses baluartes do thrash teutônico!!

Mr. Big - "Mr. Big" - este supergrupo foi formado no ano anterior (1988), quando o baixista Billy Sheehan saiu da banda solo de Dave Lee Roth. Ele chamou o vocalista Eric Martin, o baterista Pat Torpey e o guitarrista Paul Gilbert, este último já um músico consagrado com dois álbuns lançados com a banda Racer X. Este conjunto de virtuosos em seus instrumentos rapidamente conseguiram um contrato com a gravadora Atlantic e partiram para a gravação deste álbum de estreia. O álbum transita, musicalmente, dentro do hard rock, se destacando pela musicalidade afiada dos membros, com a guitarra de Paul Gilbert dando as cartas, porém sem deixar de lado boas melodias. Destaque para as faixas "Addicted To That Rush", "Wind Me Up", "Take A Walk" e "Rock & Roll Over". O álbum não gerou grande impacto em seu lançamento, alcançando apenas a 46ª posição da parada norte-americana. O sucesso maior aconteceu no Japão, onde a banda até hoje é muito querida. A banda caiu na estrada para se tornar mais conhecida, e uma vaga como banda de abertura em uma turnê do Rush ajudou bastante o grupo. O próximo álbum da banda conseguiria levá-los ao estrelato. Atualmente, o futuro da banda é uma incógnita, graças à morte do baterista Pat Torpey. O mais provável é que a banda não volte a gravar. Descanso merecido após uma carreira de grandes momentos!!

Faith No More - "The Real Thing" - este terceiro álbum de estúdio da banda marca a estreia do vocalista Mike Patton, que entrou para substituir Chuck Mosley, que se desentendeu com os demais membros da banda e foi demitido. O álbum fez muito sucesso neste final de década, entrando com tudo no ano seguinte quando o vídeo para a música "Epic" começou a tocar direto na MTV, alavancando as vendas do álbum, que alcançou disco de platina e a 11ª posição na parada norte-americana. Não sem causar polêmica: no final do vídeo para o clássico, as imagens de um peixe se debatendo fora d'água causou furor em ambientalistas e defensores dos direitos dos animais. Musicalmente, o álbum navega nas águas do heavy metal, porém com fortes pitadas de outros estilos, com o baixo funkeado de Billy Gould dando um tempero especial, e os teclados de Roddy Bottum completando com pitadas de música clássica. Além do já citado clássico, destacam-se também as faixas "From Out Of Nowhere", "Falling To Pieces", a faixa-título, a arrasa-quarteirão quase thrash "Surprise! You're Dead!", e a instrumental "Woodpecker From Mars", que passeia entre o clássico e o thrash metal com propriedade. A banda excursionou bastante para promover este álbum, e durante essa turnê gravou seu disco ao vivo (lançado em 1991). Uma das paradas dessa turnê foi o festival Rock In Rio, em janeiro de 1991, onde a banda tocou no dia 20, dia que também contou com Titãs, Billy Idol e Guns N' Roses. Foi um dos shows mais queridos do festival, o que garantiu uma turnê maior da banda no Brasil mais tarde, naquele mesmo ano. A banda virou queridinha dos brasileiros e está sempre retornando a nosso país!

Sick Of It All - "Blood, Sweat And No Tears" - este foi o primeiro álbum de estúdio, cheio, já que o Sick Of It All já tinha lançado um EP dois anos atrás (1987). Trata-se de um dos álbuns clássicos do hardcore novaiorquino, com diversas músicas que se tornaram presenças constantes nos shows da banda. Musicalmente, a banda estava desenvolvendo ainda sua sonoridade, e aqui eles atacam com músicas rápidas, muitas abaixo de um minuto, canções que vão direto ao ponto e convidam o ouvinte a agitar o tempo todo. Destaque para as faixas "Clobberin' Time / Pay The Price", "Friends Like You", "B.S. Justice", "World Full Of Hate" e "Injustice System". O álbum não fez sucesso comercial, mas tornou o Sick Of It All muito respeitado na cena hardcore. A banda demoraria para lançar seu segundo álbum, apenas em 1992 eles conseguiram lançar. Atualmente, a banda permanece em atividade, lançando constantemente seus discos, apesar de diversas trocas de gravadora. Longa vida a este baluarte do hardcore!!

Testament - "Practice What You Preach" - neste terceiro álbum de estúdio, o Testament ampliou sua base de fãs, com um álbum que preferiu fugir da temática de ocultismo que as letras da banda costumavam abordar para um tom mais crítico, com letras falando de política e outros temas, como o meio ambiente. Musicalmente, a banda manteve-se fiel ao seu thrash metal, que se destacava pelo belo trabalho de guitarras da dupla Eric Peterson / Alex Skolnick e também pela voz poderosa do vocalista Chuck Billy. Destaque para a faixa-título, a música mais conhecida do álbum, e também para as faixas "Perilous Nation", "Blessed In Contempt", "GreenHouse Effect" e "Sins of Omission". O álbum se saiu bem e alcançou a 77ª posição na parada norte-americana, posição bem melhor que a alcançada pelo álbum anterior. A banda excursionou bastante para promover este álbum, quase um ano seguido. No ano seguinte, 1990, a banda voltaria ao estúdio e gravaria mais um grande álbum. Falamos mais sobre isso no próximo post!!

King Diamond - "Conspiracy" - mantendo a mesma formação que gravou o álbum anterior, "Them" (veja o post de 1988), King Diamond lançou este quarto álbum de estúdio de sua carreira solo, conceitualmente uma continuação da história iniciada no álbum anterior. Mais uma vez, um trabalho de qualidade da banda, com performances muito boas, em especial de Andy LaRoque e do rei diamante em pessoa. Uma curiosidade interessante: K.K. Downing (ele mesmo, o famoso guitarrista ex-Judas Priest) gravou alguns solos para este álbum! Os destaques do disco ficam para as faixas "At The Graves" (a longa faixa de abertura), "Sleepless Nights", "The Wedding Dream" e "Victimized". O baterista Mikkey Dee, apesar de ter gravado este álbum, não continuou na banda para a turnê, tendo sido substituído por Snowy Shaw. King Diamond gravaria mais um álbum de estúdio em sua carreira solo, e depois se reuniria com os antigos companheiros do Mercyful Fate, em 1993. Papo para posts futuros!!

The Rolling Stones - "Steel Wheels" - este álbum marcou o retorno à forma dos Rolling Stones, após dois discos irregulares, fruto dos atritos entre Mick Jagger e Keith Richards, que estavam se dedicando mais a suas carreiras solo nos anos anteriores. A dupla resolveu suas diferenças, compôs o álbum e chamou os membros restantes para a gravação, que ocorreu em Montserrat (uma ilha caribenha) e em Londres, com o produtor Chris Kimsey. Além da banda, gravaram com eles os músicos que costumam acompanhar a banda: Chuck Leavell nos teclados, Lisa Fischer e Bernard Fowler nos backing vocals, fora uma ou outra participação. As composições se destacaram e colocaram a banda de volta nos trilhos: sem experimentos com modismos ou modernismos, apenas o bom e velho rock and roll que a banda sempre fez tão bem. Os destaques são muitos e começam com a abertura com "Sad Sad Sad", seguida da bela "Mixed Emotions", um dos singles do álbum. Outros singles de destaque do disco foram "Rock And A Hard Place" e "Terrifying". Eu destaco também as duas canções onde Keith Richards assume os vocais: "Can't Be Seen" e "Slipping Away". A qualidade do álbum e a força dos singles fez com que ele alcançasse Top 5 nas paradas britânica e norte-americana, vendesse dois milhões de cópias nos EUA e também ajudou a lotar as arenas mundo afora - os Stones excursionaram por vários meses e aproveitaram para gravar alguns shows, que se tornaram o álbum ao vivo "Flashpoint" e o vídeo "Live At The Max". Após a longa turnê, os Rolling Stones sofreram uma baixa: o baixista Bill Wyman, com a banda desde o começo, resolveu sair. Desde então, Darryl Jones tem tocado baixo com a banda, nos álbuns e nas turnês. Apreciem este que é um dos grandes álbuns dos Rolling Stones!!

Annihilator - "Alice In Hell" - este foi o álbum de estreia desta banda canadense, uma das mais famosas bandas de thrash metal de seu país. A banda foi formada pelo guitarrista Jeff Waters e um antigo vocalista (John Bates), que não chegou a gravar um álbum com a banda. A formação que gravou este álbum inclui, além de Waters, o vocalista Randy Rampage (falecido no ano passado) e o baterista Ray Hartmann. Todas as partes de baixo e guitarra foram gravadas por Jeff Waters, que também produziu o álbum. Musicalmente, o thrash metal do Annihilator era um pouco mais técnico que as demais bandas da cena, cortesia do talento do líder Jeff Waters, que também gravou os backing vocals deste álbum. O maior destaque do disco é a canção "Alison Hell", com vídeo que foi muito reproduzido na época e ajudou a tornar a banda conhecida na cena. Outros destaques incluem as faixas "W.T.Y.D. (Welcome To Your Death)", "Wicked Mystic" e "Schizos (Are Never Alone)". Antes do lançamento, a banda ganhou um baixista, Wayne Darley, e um segundo guitarrista, Anthony Greenham, que chegaram a ser creditados no álbum, apesar de não terem participado da gravação. Com estes dois novos integrantes, a banda caiu na estrada, abrindo para o Onslaught e para o Testament. Após a turnê, a banda mudaria de formação, trocando inclusive de vocalista. Esta seria uma constante na carreira do Annihilator: trocas constantes de membros, mantendo sempre Jeff Waters como líder e principal compositor da banda. Um grupo com uma longa discografia, com diversos pontos altos, recomendo a vocês!!

Soundgarden - "Louder Than Love" - este foi o segundo álbum de estúdio do Soundgarden, sendo o primeiro por uma grande gravadora (A&M). A produção ficou a cargo de Terry Date, tendo sido um dos primeiros trabalhos de destaque dele (ele também produziu o álbum "The Years Of Decay", do Overkill, ver mais abaixo). Musicalmente, a banda pesou a mão, adicionando mais elementos de heavy metal, tipicamente o peso de bandas como Led Zeppelin e Black Sabbath, na sua sonoridade. O vocalista Chris Cornell tomou as rédeas do álbum, compondo mais da metade das canções - o baixista Hiro Yamamoto contribuiu bem pouco e acabaria saindo da banda logo após as gravações. Os destaques do álbum ficam com as canções "Hands All Over", "Gun", "Get On The Snake", "Loud Love" e "Big Dumb Sex". O álbum conseguiu entrar na parada norte-americana, apesar da fraca posição (108ª posição). Jason Everman, que já tinha tocado guitarra no Nirvana, seria o novo baixista da banda, ficando apenas durante a turnê de divulgação do álbum. Para o próximo álbum (e os demais da carreira da banda), Ben Shepherd assumiu o baixo. E esse próximo álbum levaria a banda ao estrelato!!

Aerosmith - "Pump" - se o álbum anterior já tinha trazido de volta o Aerosmith ao sucesso, este álbum ampliou esse sucesso e tornou a banda um dos maiores grupos de rock novamente, permitindo que eles lotassem arenas ao redor do mundo novamente com facilidade. Novamente produzido por Bruce Fairbairn, o disco contou com menos colaborações externas nas composições, e a sonoridade é mais crua, tornando o rock da banda mais letal, sem perder sua alegria e as melodias que fizeram o álbum fazer muito sucesso. Destaque para os mega hits "Janie's Got A Gun", "Love In An Elevator" e também para as canções "The Other Side" e "Monkey On My Back", fora a balada "What It Takes". Apesar de não ter alcançado o topo da parada norte-americana (chegou somente na quinta posição), vendeu muito e já alcançou 7 vezes disco de platina, por vendas acima de sete milhões de cópias. A turnê de promoção durou o ano de 1990 praticamente todo, e a banda tirou o ano de 1991 de folga, antes de trabalhar no sucessor deste clássico. O sucessor venderia tanto quanto este e traria a banda ao Brasil pela primeira vez, no Hollywood Rock, em 1994. Atualmente, o Aerosmith tem excursionado muito, e tem discutido a possibilidade de encerrar a carreira. Como ainda há muita lenha pra queimar e as performances da banda continuam explosivas e excelentes, acredito que a banda ainda dure uns bons anos antes de acabar!!

Tears For Fears - "Seeds Of Love" - este foi o terceiro álbum da dupla Roland Orzabal / Curt Smith, conhecida como Tears For Fears, que vinha de um álbum extremamente bem sucedido, topo da parada norte-americana: falamos do álbum anterior da banda, "Songs From The Big Chair". A banda aqui resolveu extrapolar nos gastos, reportados na casa de 1 milhão de libras, segundo a Wikipedia. A dupla passou por diversos estúdios, utilizou músicos de primeiro quilate no projeto - Phil Collins e Pino Palladino, por exemplo - e no final acabou gerando uma tensão entre os dois membros que resultou na separação da dupla (voltariam a tocar e gravar juntos depois de uma década, em 2001). Pelo menos o resultado final foi satisfatório: um álbum de qualidade grandiosa, com diversos sucessos e que alcançou o topo da parada britânica e o Top 10 da parada norte-americana. O álbum já diz ao que veio com a grande canção de abertura, "Woman In Chains", vocal de Orzabal em dueto com a cantora Oleta Adams. Temos outras canções muito conhecidas: "Sowing The Seeds Of Love", "Advice For The Young At Heart" e "Famous Last Words". A banda caiu na estrada e excursionou pelo mundo todo neste e no próximo ano, quando tocariam pela primeira vez no Brasil, no festival Hollywood Rock de 1990. Os Tears For Fears retornaram diversas vezes no Brasil, onde são muito queridos, incluindo uma participação no Rock In Rio de 2017. Que voltem sempre, serão bem-vindos!!

Neil Young - "Freedom" - este álbum trouxe de volta ao sucesso Neil Young, que patinou feio nos anos 80, sem alcançar muito sucesso por toda a década. Com este disco, Young conseguiu disco de ouro e retornou ao Top 40 da parada norte-americana. O álbum ficou muito conhecido pelo hino do rock "Keep On Rockin' In The Free World", que fecha o álbum. Musicalmente, o álbum traz um trabalho de guitarras um tanto quanto "sujo", o que já pode ser interpretado como uma prévia da invasão grunge que aconteceria no começo da próxima década - tanto Kurt Cobain quanto Eddie Vedder se declaravam influenciados por Neil Young (os shows do Pearl Jam costumam incluir uma cover do maior destaque deste álbum). Outra curiosidade é a semelhança deste álbum com outro clássico de Neil Young, "Rust Never Sleeps", que também começa e inicia com a mesma música, em versões acústica e elétrica (este álbum inicia com uma versão acústica de "Keep On Rockin' In The Free World"). Outros destaques do álbum ficam para as faixas "Eldorado", "On Broadway" (cover de um sucesso antigo de George Benson) e "No More". Um clássico do rock completando trinta anos de seu lançamento!!

D.R.I. - "Thrash Zone" - este foi o quinto álbum de uma das bandas mais influentes do movimento crossover, e também foi o álbum de maior sucesso da carreira do D.R.I. Para este álbum, a banda trocou de baixista: saiu Josh Pappe e entrou John Menor. A sonoridade do álbum se aprofunda nas influências thrash metal, como o nome do álbum já indica. A música da banda estava afiada e a técnica dos músicos parece no auge. Os destaques do álbum são muitos: a abertura com "Thrashard" e "Beneath The Wheel" (esta recebeu um vídeo que ajudou a divulgar o álbum através da MTV), além das canções "Strategy", "Gun Control" e "Abduction" (também ganhou vídeo). O baterista Felix Griffin deixou a banda pouco depois das turnês de promoção do álbum, e foi substituído por Rob Rampy, que se mantém com a banda até hoje (se ausentou durante algum tempo mas já retornou a seu posto). Atualmente, a banda está na ativa (esteve excursionando pelo Brasil em 2018), apesar de não lançar um álbum de estúdio cheio desde 1995. O último lançamento deles foi o EP "But Wait... There's More!", de 2016. Espero que voltem a lançar novo material, a banda possui uma discografia de qualidade!!

Overkill - "The Years Of Decay" - este quarto álbum de estúdio do Overkill é considerado um marco e também um divisor de águas na carreira da banda. Um marco pois é um dos melhores álbuns lançados pela banda; um divisor pois é o último a contar com o guitarrista Bobby Gustafson. Conforme dito mais acima, este álbum foi produzido por Terry Date (ele produziu também o álbum "Louder Than Love", do Soundgarden), que ajudou o Overkill a alcançar a sua melhor sonoridade até então em sua carreira. O álbum traz a agressividade do thrash combinada a algumas longas canções que mostram a técnica e a capacidade de composição da banda. Destaque para as faixas "Time To Kill", "Elimination", "I Hate" e "E.vil N.ever D.ies", sendo esta última uma continuação das canções chamdas "Overkill" que apareceram nos álbuns anteriores. O álbum fez relativo sucesso e manteve a banda ocupada durante quase um ano, em uma longa turnê ao lado de diversos nomes importantes da cena thrash metal norte-americana. Entretanto, em 1990, a banda perdeu seu guitarrista, que queria um direcionamento musical um pouco diferente e também reclamava de não receber o suficiente. A saída não prejudicou a banda, que o substituiu com dois novos guitarristas e lançaria, em 1991, um dos melhores álbuns de sua carreira: "Horroscope". Este álbum foi homenageado recentemente, tendo sido tocado na íntegra em um show grandioso na Alemanha, que foi gravado e lançado ano passado (2018). O Overkill não para e já está com disco novo na praça: "The Wings Of War", o décimo nono álbum de estúdio da banda!!

Kiss - "Hot In The Shade" - esta foi uma fase muito obscura do Kiss. Depois de passado o impacto da retirada das máscaras, a banda já não conseguia mais chamar tanto a atenção, já tinha perdido boa parte de seu público mais fiel, e não conseguia lançar um disco tão forte desde "Creatures Of The Night"; a banda estava, neste período, patinando junto com o hair metal sem realmente alcançar o público. Meio que no desespero, a banda procurou ajuda de outros compositores, e este álbum surgiu com diversas parcerias. Ajudaram a banda: Desmond Child, Holly Knight, Vini Poncia, Tommy Thayer (ele mesmo, hoje guitarrista da banda) e até mesmo Michael Bolton. E foi dessas parcerias que surgiu o carro chefe do álbum, a balada "Forever", que fez muito sucesso mas mesmo assim não conseguiu fazer o álbum decolar: o disco conseguiu apenas a 29ª posição na parada norte-americana e alcançou apenas disco de ouro - muito pouco para uma banda que já tinha sido tão grande. Outros destaques do disco ficam para "Rise To It", "Silver Spoon" e "Little Caesar" (única canção cantada por Eric Carr em um álbum de estúdio do Kiss). Este foi o último álbum gravado pela formação Gene Simmons, Paul Stanley, Eric Carr e Bruce Kulick. Em 1991, Eric Carr foi diagnosticado com um câncer no coração (bem raro) e, depois de complicações, acabou falecendo (acabou sendo no mesmo dia que Freddie Mercury faleceu). O próximo álbum da banda seria bem melhor e recolocaria a banda no caminho do sucesso!!

The Smithereens - "11" - este foi o terceiro álbum de estúdio desta banda norte-americana que ficou famosa exatamente graças a este disco. Produzido por Ed Stasium (já produziu Ramones e Living Colour, dentre outros), o álbum traz um rock gostoso, com influências das melodias e harmonias dos Beatles, sem esquecer a pegada roqueira, com boas influências do The Who. A banda não conseguiu decolar muito com os dois primeiros álbuns, mas neste terceiro, um dos singles do disco se destacou bastante e levou a banda ao Top 40 norte-americano. O single de destaque é "A Girl Like You", uma canção com um riff forte que conduz a música ao lado de uma melodia deliciosa. O vídeo para esta canção tocou muito na MTV (inclusive a brasileira, logo nos primeiros anos de vida). Outros destaques do álbum ficam para "Blues Before And After", "Blue Period" e "Yesterday Girl". O The Smithereens não conseguiu reproduzir novamente o sucesso deste álbum, mas se mantiveram na ativa, chegando a gravar discos cover dos Beatles e The Who, suas grandes influências. Em 2017, o vocalista Pat DiNizio faleceu, aos 62 anos. Os membros remanescentes ainda tentam manter a banda na ativa, apesar da falta de sucesso. Se quiser saber mais sobre esta banda, o blog já fez um post sobre eles, confira!!

Joe Satriani - "Flying In A Blue Dream" - após o sucesso estrondoso do álbum anterior, "Surfing With The Alien", Joe Satriani retornou ao estúdio com certa responsabilidade de conseguir repetir o feito de alcançar sucesso com um álbum instrumental de rock. Bem, este terceiro disco de estúdio dele não é totalmente instrumental: Satriani se arrisca no vocal em algumas faixas, com resultado satisfatório. Arrisca-se também tocando diversos instrumentos, além da guitarra: banjo, gaita, além de baixo e até teclados (Jeff Campitelli toca bateria no álbum todo; Stuart Hamm toca baixo em duas músicas). Musicalmente, o álbum se aventura um pouco mais que o anterior, trazendo sonoridades diferentes e explorando alguns poucos novos territórios. Também alcançou sucesso (não tanto quanto o anterior) e manteve a carreira de Joe Satriani em alta. Destaque para a incrível faixa-título, que abre o disco, e para as faixas "I Believe", "Big Bad Moon" (Satriani canta nessas duas faixas), "One Big Rush" e "Back To Shalla-Bal". O álbum alcançou disco de ouro e a 23ª posição na parada norte-americana. O sucesso de Joe Satriani abriu as portas para outros guitarristas tentarem a carreira com a música instrumental!!

Bad Religion - "No Control" - este quarto álbum de estúdio do Bad Religion mantém a banda na pegada hardcore punk do álbum anterior, trazendo mais algumas músicas marcantes que se tornariam clássicos do punk. O álbum alcançou boa vendagem e é considerado um marco do estilo. Destaque para as músicas "Change Of Ideas", a faixa-título, "Automatic Man" e "I Want To Conquer The World", se bem que várias outras faixas são excelentes e também poderiam ser citadas. A banda seguiu trabalhando incansavelmente naquele ritmo de turnê + álbum até 1993, quando seu talento foi finalmente reconhecido e foram parar em uma grande gravadora. Histórias que temos contado nesses posts históricos - confira mais aqui!!

Eric Clapton - "Journeyman" - assim como Neil Young, Eric Clapton não fez muito sucesso nos anos 80. Seus álbuns na década não chamaram muito a atenção, até que o deus da guitarra lançou este álbum, com diversas participações especiais, para alcançar o Top 20 da parada norte-americana e a segunda posição na parada britânica, vendendo dois milhões de cópias com o passar do tempo. Um álbum que traz Clapton flertando com o pop, mas traz também grandes canções blues, uma de suas marcas registradas, e traz muitos solos de qualidade, claro. As participações são de primeiro quilate: Robert Cray toca guitarra em diversas faixas (e compôs algumas faixas também); Phil Collins toca bateria na canção "Bad Love"; George Harrison toca guitarra na faixa "Run So Far" (composta por ele); fora a constelação de músicos tocando nas demais faixas, incluindo Nathan East, Pino Palladino, Darryl Jones, Steve Ferrone e Greg Phillinganes, dentre muitos outros. Os destaques ficam para o pop/rock com as faixas "Pretending" e "Bad Love", o blues com as faixas "Old Love" e "Before You Accuse Me", além da linda faixa "Running On Faith". Um dos grandes álbuns da carreira de Eric Clapton!!

Whitesnake - "Slip Of The Tongue" - após a bem sucedida turnê de divulgação do álbum anterior, o Whitesnake sofreu mais uma mudança de formação: o guitarrista Vivian Campbell saiu da banda. David Coverdale então iniciou o processo de composição deste novo álbum ao lado do outro guitarrista da banda, Adrian Vandenberg. Na hora da gravação do disco, porém, Adrian se machucou e não pode gravar. Coverdale convocou outro guitarrista para o trabalho: Steve Vai, que tinha chamado sua atenção por sua participação no filme "Crossroads", de 1986. Rudy Sarzo e Tommy Aldridge completavam a banda na época, com Don Airey gravando teclados no álbum (ele não saiu em turnê com a banda; Glenn Hughes chegou a gravar alguns backing vocals para o álbum). O álbum manteve a sonoridade hard rock iniciada no trabalho anterior, fugindo do blues rock dos discos do passado. A adição de Steve Vai trouxe ainda mais pompa ao disco, mas o resultado não funcionou bem. Os maiores sucessos do álbum ficam com mais uma regravação - "Fool For Your Loving", originalmente gravada no disco "Ready An' Willing", de 1980, mais uma balada - "The Deeper The Love", e com a canção "Now You're Gone". O álbum alcançou o Top 10 da parada norte-americana, e ganhou um disco de platina (um milhão de cópias vendidas). Após a longa turnê de promoção do álbum (que culminou com um show no Monsters of Rock de 1990, posteriormente lançado em CD e DVD, já resenhado aqui no blog), David Coverdale resolveu dar um tempo na banda. Sua ideia era ficar um tempo afastado do meio musical, mas ele rapidamente se juntou a Jimmy Page e o resultado foi o álbum "Coverdale - Page", que também já foi resenhado pelo blog, confira!!

Rush - "Presto" - com a fase anterior encerrada com o álbum ao vivo "A Show Of Hands" (veja o começo do post), o Rush tirou alguns meses de férias e voltou suas atenções para o novo álbum de estúdio. Ele abre uma nova fase da banda, com o retorno da guitarra de Alex Lifeson como dominante nas canções; a banda iria diminuir o uso de sintetizadores e teclados, e iria voltar a uma sonoridade mais rock. Trocaram de produtor também, chamando Rupert Hine para assumir no lugar de Peter Collins. O resultado a gente já confere de cara nas duas primeiras músicas do disco: "Show Don't Tell" e "Chain Lightning" mostram uma pegada roqueira que não era vista desde o começo da década. Outros destaques para o álbum ficam para as faixas "The Pass" e "Superconductor". O álbum não fez muito sucesso, alcançando apenas a 16ª posição na parada norte-americana, e um modesto disco de ouro por meio milhão de cópias vendidas. Mas foi uma espécie de alívio para os fãs mais antigos da banda, que viram sua banda preferida renascer das cinzas e retomar o caminho das guitarras. Os próximos álbuns iriam seguir esse mesmo caminho e alçar voos muitos maiores!!

Nuclear Assault - "Handle With Care" - este terceiro álbum de estúdio do Nuclear Assault foi o disco de maior sucesso na carreira da banda, e um dos mais elogiados também. O álbum traz um thrash metal intenso e rápido, com letras com aquele humor ácido, características da banda, e até letras falando do meio ambiente. Produzido por Randy Burns (produtor bem cotado na cena thrash, já trabalhou com Dark Angel, Kreator e Death, entre outros), o álbum é um dos melhores entre os lançamentos não tão conhecidos do estilo. Destaque para a abertura com a dupla arrasadora "New Song" e "Critical Mass" (esta música ganhou um vídeo que foi exibido bastante pela MTV), e também podemos citar as faixas "Emergency", "F# (Wake Up)" e "Trail Of Tears". O disco conseguiu entrar na parada na modesta 126ª posição, o que pode parecer pouco porém foi uma posição importante para a banda. O Nuclear Assault continua na ativa (apesar de uma suposta turnê de despedida) e está com turnê marcada para o Brasil. A formação atual é quase toda original (John Connelly nos vocais e guitarra, Dan Lilker no baixo e Glenn Evans na bateria), com exceção do guitarrista Eric Burke, que substitui o membro original Anthony Bramante. Se tiver a oportunidade, vá a um dos shows, é uma aula de thrash!!

Savatage - "Gutter Ballet" - este foi o quinto álbum de estúdio do Savatage, lançado logo após um dos mais conceituados álbuns da carreira da banda, "Hall Of The Mountain King". E este álbum é considerado um ponto de mudança, onde a banda começou a migrar do heavy metal que praticava até então para uma sonoridade mais progressiva, canções mais trabalhadas e tudo o mais. A faixa-título mostra bem essa evolução, e é um dos grandes destaques do álbum. Outros destaques ficam para a abertura com "Of Rage And War", "When The Crowds Are Gone", "Hounds" e "The Unholy". Ainda antes do lançamento, o guitarrista Chris Caffery, que já vinha tocando com a banda nas turnês, passou a oficialmente fazer parte do Savatage e foi incluído nos créditos do álbum, apesar de não ter gravado nada. O álbum não fez muito sucesso no mainstream, apenas alcançou a 124ª posição na parada norte-americana, mas entre os fãs da banda é muito querido e atualmente já possui status de um dos clássicos da banda e do estilo. Atualmente, a banda está em um longo hiato, e não há planos para sua reativação. Houve um único show de reunião no festival Wacken Open Air em 2015, mas a banda não tocou mais junto deste então. A morte do produtor Paul O'Neill, em 2017, afastou ainda mais os planos de reunião da banda. Uma pena, acredito que ainda possuem muito a mostrar para o mundo!!

E chegamos ao final de mais um post relembrando os lançamentos de anos passados. Logo, falaremos sobre os lançamentos nacionais deste mesmo ano (provavelmente o último ano com post específico para os lançamentos nacionais), e depois outro post sobre o ano de 1999. Deixe seu comentário falando sobre seu disco preferido lançado neste ano ou algum disco que você achou que ficou faltando. Um abraço rock and roll e até o próximo post!!

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