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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

2011 - Shows já Confirmados

No post anterior, comentamos sobre a avalanche de shows interessantíssimos deste ano. Agora, vamos conferir os diversos shows já confirmados para o ano de 2011. Muita coisa boa vindo por aí, preparem suas economias!!


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Retrospectiva de Shows em 2010

2010 foi um ano excelente em termos de shows. Tivemos grandes bandas nos visitando pela primeira vez, novamente, turnês de despedida, enfim, shows para todos os gostos. E o próximo ano já tem excelentes shows agendados. Vamos dar uma passada pelos shows passados em 2010;  no próximo post a gente fala sobre os espetáculos para o ano que vem.


domingo, 28 de novembro de 2010

Jeff Beck no RJ - Minhas Impressões

Em meio a muita violência na cidade, a quarta-feira passada entrou para a história como a noite de um show memorável de rock. De um guitarrista que pode ser considerado um dos cinco mais talentosos de toda a história do rock. Jeff Beck veio finalmente ao Brasil para deleite dos seus fãs.

Jeff Beck no Vivo Rio


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Jeff Beck - Mestre da Guitarra a caminho do Brasil!

Falta uma semana para o show de uma das lendas vivas da guitarra aqui no Rio de Janeiro. Ele participou dos Yardbirds, saiu, participou de supergrupos e se lançou em uma carreira solo bastante sólida. Não estamos falando de Eric Clapton nem Jimmy Page, os mais conhecidos guitarristas oriundos do Yardbirds, mas sim de Jeff Beck. Vamos conhecer um pouco mais sobre sua história (pelo menos a que eu me lembre...).

Yardbirds, incluindo Jimmy Page e Jeff Beck (os primeiros à esquerda)


terça-feira, 26 de outubro de 2010

Lançamentos de 2010 - Novidades que tenho escutado

Agora que passou essa excelente safra de bons shows aqui no Brasil (não esquecer que ainda temos o grande Paul McCartney em Sampa e Porto Alegre em novembro, e Jeff Beck aqui no Vivo Rio, dia 24/11), vamos parar e falar um pouco dos lançamentos de discos que aconteceram em 2010, especialmente nos últimos meses. Falarei de 7 discos lançados este ano que tem sido captados por meus ouvidos ultimamente.


sábado, 16 de outubro de 2010

Green Day no HSBC Arena - pouco rock...

Nesta última sexta, dia 15/10, foi a vez do Green Day animar os roqueiros cariocas com um (surpreendente) longo show. A banda aproveitou a fama recuperada com os últimos álbuns ("American Idiot" e "21st Century Breakdown") e conseguiu lotar a HSBC Arena (coisa que Peter Frampton ficou muito longe de fazer, infelizmente).

 Green Day no palco da HSBC Arena


terça-feira, 12 de outubro de 2010

Rush na Apoteose - Como foi o show

Eu imaginava que o show do Rush, em 2002, seria insuperável. Tamanha competência, tamanha vibração do público, a banda tocando muito bem, e tudo o mais. Mas eu estava errado... Um domingo de tempo fechado, com ameaça de chuva para estragar o evento, guardava uma noite maravilhosa, inesquecível para os roqueiros cariocas que foram à Apoteose.

O Rush em ação na Apoteose - palco continha elementos remetendo ao passado


terça-feira, 28 de setembro de 2010

Rush na Apoteose - está chegando...

Está chegando o grande dia. O dia em que veremos um clássico absoluto do rock ser tocado na íntegra, pelos membros originais que o compuseram e gravaram. Aproxima-se o dia de um grande show, daqueles que não se pode nem de longe pensar em perder. Sim, daqui a 12 dias, o Rush estará se apresentando novamente para nós, roqueiros cariocas. Nós mesmos, a plateia daquele maravilhoso DVD gravado aqui (não importa que o show em São Paulo estava bem mais cheio...), "Rush In Rio". Finalmente um grandioso show de rock no Rio!!


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Scorpions em São Paulo - Minhas Impressões

Mais um fim de semana, mais um show. Desta vez, foi em São Paulo, mais precisamente no Credicard Hall. Os Scorpions fizeram dois shows na capital paulista, na sua suposta turnê de despedida dos palcos. Compareci ao primeiro deles, sábado, 18/09/2010. Frio e garoa me acompanharam...


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Minhas impressões sobre o show de Peter Frampton

Começou uma maratona de shows. Este segundo semestre de 2010 promete superar o ano de 1997 (Dio, Scorpions, Bruce Dickinson, Biohazard, Whitesnake, Megadeth, Queensryche, entre outros tocaram por aqui naquele ano) em termos de shows de rock. Temos uma leva de shows interessantes e pretendo ir ao máximo possível de shows. Comecei indo ao de Peter Frampton, roqueirão de quem falei nos últimos dois posts. No próximo sábado me despencarei para São Paulo, para curtir os Scorpions em sua suposta turnê de despedida. E outubro já tenho o Rush garantido, mas pretendo ir no Green Day também. E novembro tem Jeff Beck, monstro da guitarra, não posso perder, de jeito nenhum. Tem também um monte de bandas no SWU, mas o festival vai cair no final de semana do show do Rush, e não sei se conseguirei ir - queria muito ver os shows do Rage Against The Machine e dos Pixies - veremos.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Peter Frampton e Scorpions - complemento

Este post é mais um complemento do post anterior, sobre os shows que estão chegando do Peter Frampton e Scorpions.

Sobre o show de Peter Frampton, ele já começou a turnê na América do Sul. Segue o set list que foi executado no Chile, dia 04 (peguei este set list no whiplash.net):

 Mr. Frampton em ação


- Four day creep (Humble Pie cover)
- It’s a Plain Shame
- Show me the way
- Lines on my Face
- Restraint
- Float
- Boot it up
- Double Nickels
- I Wanna Go to the Sun
- Off The Hook
- All I wanna be (is by your side)
- Vaudeville Nanna and the Banjolele
- Black Hole Sun (Soundgarden cover)
- Nassau / Baby, I love your way
- (I’ll give you) Money
- Do You Feel Like we do
Encore:
- Breaking all the rules
- While my guitar gently weeps (The Beatles cover)

Do cacete!! Incluiu música do Humble Pie, os grandes sucessos e covers de Soundgarden e Beatles. Este show promete muito!!!

Sobre o show dos Scorpions, na verdade serão diversos shows. Dois shows em São Paulo e shows em Curitiba, Brasília, João Pessoa e São Luís. Não é tão extensa quanto a última turnê que eles fizeram aqui em nossas terras, mas ainda sim muitos shows. E, fala sério, o Rio de Janeiro está mesmo muito sem prestígio, dois shows no Nordeste e nada no RJ? Até Brasília terá o privilégio de ver a banda. Enquanto isso, cantoras roucas e cantores que atrasam horas são atrações na nossa cidade...
Sobre os shows de São Paulo, o show de sábado, dia 18/09, ainda tem ingressos (é a noite que irei). Esta é a noite do show extra, a primeira data marcada foi domingo, dia 19/09. O ScorpionsBrazil.NET está com uma promoção para conhecer pessoalmente a banda, acesse aqui e veja.
A turnê mundial do álbum "Sting In The Tail" está rolando faz tempo, e enquanto Mr.Frampton divertia os chilenos, os alemães incendiavam os mexicanos de Monterrey. Veja o set list (mais uma vez, whiplash.net é a fonte de informação). Complementei com o álbum em que a música foi originalmente lançada:

 Scorpions em ação no México: Klaus (vocalista) e Rudolf (guitarrista)

- Sting In The Tail (Sting In The Tail)
- Make It Real (Animal Magnetism)
- Bad Boys Running Wild (Love At First Sting)
- The Zoo (Animal Magnetism)
- Coast To Coast (Lovedrive)
- Loving You Sunday Morning  (Lovedrive)
- The Best Is Yet To Come (Sting In The Tail)
- Wind Of Change (Crazy World)
- Holiday (Lovedrive)
- Raised on Rock (Sting In The Tail)
- Tease Me Please Me (Crazy World)
- Dynamite (Blackout)
- Kottak Attack (solo de bateria - o atual baterista dos Scorpions se chama James Kottak)
- Blackout (Blackout)
- Big City Nights (Love At First Sting)
- Still Loving You  (Love At First Sting)
- No One Like You (Blackout)
- Rock You Like A Hurricane (Love At First Sting)

Estão lá todos os clássicos, incluindo as baladas que os fizeram mega-astros do rock. Pena que faltaram alguns petardos representantes do belo hard rock que eles fizeram nos anos 70. Foi o que disse no post anterior, para se "preparar" para o show, ouça "Lovedrive", "Animal Magnetism", "Blackout" e "Love At First Sting". Complementam o set list músicas de "Crazy World" (sucesso do começo dos anos 90) e "Sting In The Tail", último de inéditas da banda (supostamente, o último).

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Shows a Caminho - Peter Frampton e Scorpions

Andei muito sem tempo para publicar no blog. No meio do caminho, férias de quase um mês. Volto com um post sobre os shows que estão a caminho em setembro: Peter Frampton, 11/09 (data sinistra!), aqui no nosso (esquecido por roqueiros de fora) Rio de Janeiro, e Scorpions, lá em São Paulo, 18 e 19/09. Mês que vem, teremos Rush e Green Day em nossas terras, além de diversas atrações no festival SWU. O Rush merece um post próprio e assim será. Sobre Green Day e SWU podemos falar depois também. Hoje nos concentremos nos shows de setembro.


quinta-feira, 13 de maio de 2010

Deep Purple - Uma das Bandas da Santíssima Trindade do Rock

Quem é antigo escutando rock e é familiar com as origens do estilo, conhece o termo "Santíssima Trindade do Rock". Este termo se refere a três bandas que surgiram no final dos anos 60/começo dos anos 70, e tiveram um papel fundamental na música que seria feita dali pra frente. Praticamente toda a banda atual (banda decente, claro...) revela a influência de pelo menos uma destas bandas, isso quando não se declara influenciada pelas três. Estamos falando de Black Sabbath, Deep Purple e Led Zeppelin. Não foram citadas aqui em ordem de grandeza, importância ou qualquer outro quesito. Apenas em ordem alfabética. Importante citar isto, pois os fãs mais xiitas destas bandas costumam defendê-las com unhas, dentes, facas, granadas e demais armas disponíveis. Eu me declaro fã incondicional das três bandas. Adoro muito as três, já tive preferências por uma (não declararei qual, claro...) e reconheço qualidades e defeitos nelas. Já falei (principalmente) das qualidades e dos defeitos do Black Sabbath há alguns posts atrás, agora chega a vez do Deep Purple.

Meus primeiros contatos com o Purple foram escutando os principais clássicos na saudosa Fluminense FM. Mas o que realmente me cativou e me fez adorar a banda foi ver o clipe de "Highway Star". Aquele clipe tosco e mal gravado guarda toda uma magia: Ritchie Blackmore usando chapéu de bruxo, John Lord balançando seu teclado pra lá e pra cá e Ian Gillan liberando toda a potência de sua garganta de ouro foram determinantes para me conquistar. Após estas palavras, deu pra perceber meus componentes preferidos, aqueles que definem o som da banda. Um som inconfundível, maravilhoso, que marcou minha juventude. Deu pra perceber também minha formação preferida da banda: a Mk2. Mk2? Que porra é essa? Simples, segunda formação da banda. A primeira, que lançou 3 discos no final dos anos 60, tinha outro baixista e outro vocalista. Viria a conhecer os discos desta formação posteriormente. Antes, conheci a Mk3, que me revelou mais dois grandes talentos: David Coverdale e Glenn Hughes - este último também um componente preferido por este escriba que tece estas toscas palavras.

Em termos de discos, o primeiro que ouvi foi o ao vivo "Nobody's Perfect", com os clássicos em belas versões, mas gravado já nos anos 80. Claro que adorei e, como bom curioso colecionador, parti para os discos clássicos da Mk2: "In Rock", meu preferido, um dos melhores discos de todos os tempos, aquele disco que marcou a vida de quase todo o roqueiro dos anos 70/80/90. "Machine Head" é outro disco maravilhoso, praticamente composto apenas de clássicos. "Fireball" é outro petardo sensacional e "Wo Do We Think We Are" fecha com composições inspiradas mas a banda já estava em tensão. Não nos lamentemos, pois veio a Mk3, que soltou dois discaços: "Burn" e "Stormbringer", adoro muito ambos. Mais tensão, veio a Mk4 e o "Come Taste The Band", um bom disco que acabou sendo marcado por ser o último antes de um hiato de oito anos.

Oito anos de Rainbow para Blackmore (alguns anos de Rainbow para Roger Glover também...), carreira solo para Ian Gillan, alguns anos de Whitesnake para Ian Paice e John Lord e eles se cansaram. Ou faltou dinheiro, tanto faz, eles voltam a gravar e excursionar juntos, gravando o bom disco "Perfect Strangers". A faixa-título é maravilhosa e vale excelentes momentos nos shows. Mais um disco mediano gravado ("The House Of Blue Light") e mais tensão (como eles gostam de brigar!!): sai Gillan, entra Joe Lynn Turner. Quem ?? Lógico, ex-vocalista do Rainbow justo na época em que Roger Glover esteve na banda. "Slaves And Masters" é um disco mediano que qualquer fã do Purple tem o direito de estranhar. Eu falei alguns parágrafos acima que Gillan, Blackmore e Lord definem o som da banda. Quando um sai, o bicho pega. Durante o Mk3, foi preciso dois vocalistas para cobrir o monstro Gillan. O Turner até que é bom vocalista, mas soou estranho no Purple. Não deu certo. Uma pena que foi esta a formação que veio pela primeira vez ao Brasil, em 1991. Acabei não indo (tava sem grana também, claro). Mais uma vez o Gillan voltou, soltaram mais um disco mediano ("The Battle Rages On") e dessa vez a briga é feia. Quem sai é o Blackmore. O que eu falei? Saiu um dos que definem o som da banda! Nunca é possível substituir o Blackmore a altura. Pra turnê, chamaram o Satriani. Chegaram a excursionar e tudo. Ah, mas o Satriani tinha compromisso com a gravadora. Que merda! Satriani é um de meus guitarristas preferidos e caía bem no Purple. Mas não pôde... Chamaram então o Steve Morse. E com esta formação, que deve ser considerada o quê? Mk6? Esta formação lançou um bom disco ("Purpendicular") e também veio ao Brasil e dessa vez tive o prazer de vê-los. Um show maravilhoso, cobrindo os clássicos e mostrando excelente performance dos músicos. Morse se provou um bom substituto e também fez uma ótima performance.

Depois de mais um disco de estúdio ("Abandon") e mais uma turnê no Brasil, disco com orquestra e mais turnê, saiu o John Lord. Epa !! Com esta saída, são dois dos que definem o som da banda fora. Fiquei descrente, deixei inclusive de ir a show deles que rolou. Acabei indo no show de 2008, gostei do show, o Don Airey, seu substituto, fez um bom trabalho (tem bom currículo - já passou por Rainbow, Ozzy e já gravou com Sabbath e Priest), mas ficou faltando a figura mística de John Lord.

O Deep Purple hoje em dia não tem mais importância, apenas excursionar e matar a saudade de nós, jovens velhinhos que os adoram. Mas o legado deixado por esta banda garante muitas horas de excelente música, nos deixou excelentes músicos e também muitas memórias. Viva o Purple !!

sábado, 10 de abril de 2010

Letra D - Dead Kennedys, Death, Deftones, Dire Straits, Dio, Downset, D.R.I., Dr. Sin

Depois do post exclusivo do Dream Theater, comemorando o show vindouro, vou soltar mais dois posts sobre a letra d. Este, falando do restante das bandas, e um exclusivo do Deep Purple, banda simplesmente fundamental para a história do rock, parte da santíssima trindade de bandas dos anos 70 (Led Zeppelin, Deep Purple, Black Sabbath).

Vamos começar com os Dead Kennedys, banda polêmica de punk dos EUA. Porque polêmica? Basta perceber os nomes das músicas do primeiro disco: Mate os Pobres, Férias no Camboja, Vamos Linchar o Dono da Casa, etc. Com uma espécie de sarcasmo ácido nas letras e um som único, rápido, direto e eficiente, os Dead Kennedys fizeram de tudo para não fazer sucesso. Quando o single "California Uber Alles" começou a decolar, eles foram chamados para um evento, pra tocar o novo hit. Até começaram a tocar ela, mas Jello Biafra parou a música logo no começo, e a banda começou a tocar uma música com uma letra doida e super provocativa, contra a indústria da música. Depois foi a polêmica com a capa do "Frankenchrist"... Ihhhh, acho que os Dead Kennedys também merecem um post próprio... Bom, meu primeiro contato com a banda foi na casa de um amigo meu, que tinha o primeiro disco deles numa versão em vinil branco. Foi uma loucura, aquele som era demais, me empolguei mesmo quando escutei. Quando a era do CD veio, fui comprando os discos deles aos poucos, importado claro, o único lançamento nacional deles é uma coletânea com restos de estúdio ("Give Me Convenience Or Give Me Death" - tem a tal versão ao vivo daquela música que citei acima). Quem curte punk precisa conhecer os Dead Kennedys, esqueçam o lixo emo e vão escutar algo decente...
Mantendo o pé no punk/hardcore, tem o D.R.I., outra banda fundamental. Uma das primeiras bandas a fazer crossover, que é aquela mistura de hardcore com thrash. Minha maior lembrança do D.R.I. foi o show sensacional no Garage. Atrasou um monte, tava cheio demais, mas foi uma aula de hardcore, os caras lavaram a alma de todos. Em termos de discos, eu gosto muito do "Crossover", "Thrash Zone" e do "Full Speed Ahead", este último com o pé fincado no thrash.
O Downset é uma banda dos anos 90 que já acabou (infelizmente), mas era ótima. Descoberta do meu grande amigo Paulo Roberto, eles fazem um som ótimo, pesado e rápido, letras de protesto. O segundo disco ("Do We Speak A Dead Language?") é um desbunde, começa logo com o discurso do Martin Luther King para entrar num musicão chamado "Empower", quem não conhece e curte hardcore com influências de hip hop vai gostar, com certeza.
Deftones, banda que rivaliza com o Korn como melhor de alterna-metal, ou nu metal, ou seja lá o que queiram chamar. O primeiro disco ("Adrenaline") é excelente, o segundo é melhor ainda, especialmente a música com a participação do Max Cavalera, "Headup". O terceiro disco ("White Pony") tem bons momentos, mas já cai na qualidade. Os mais recentes já não conheço tão bem. Quando lançaram o "White Pony" fizeram o favor de tocar no Rock In Rio e salvar o último dia de shows, foi uma hora de peso e presença marcante, showzaço!
O death metal tem como seu maior expoente uma banda chamada Death. Original, não? Mas o Death foi a banda que começou o estilo, e seu falecido mentor, Chuck Schuldiner, era um gênio musical que foi evoluindo o som da banda a tal ponto que os últimos discos do Death são obras primas. Duvida? Então escute "Individual Thought Patterns", "Symbolic" e "The Sound Of Perseverance" e você verá! Eu descobri o Death por acaso. Queria discos de bandas de death metal, tava querendo conhecer mais o estilo, e vi o "Symbolic" pra vender, tava lançando ele, em 95. Depois que escutei, fiquei apaixonado, fiz mais uns 4 amigos se apaixonarem também, e fui escutar os outros discos, principalmente estes citados, que são muito bons. Pena que o maldito câncer levou esse gênio embora. Chuck faz muita falta...
Vamos falar rapidamente do representante nacional, o Dr.Sin. Eu conheci o Dr.Sin quando eles tocaram no Hollywood Rock, e mandaram um belo show, empolgando a plateia roqueira que aguardava o show do Nirvana. Depois foram construindo uma excelente reputação, abrindo pro Satriani e lançando discos muito bons. Meu preferido é o "Brutal", com mais peso e uma técnica impressionante. E a música "Futebol, Mulher e Rock And Roll" é bem legal, principalmente a participação do Silvio Luis. Esta música é do disco "Insinity", bem legal também.
Dire Straits todo mundo conhece, é a banda de "Sultans Of Swing", ou "Soltando o Suíno", pros que quiserem "abrasileirar"... Falando rapidamente, banda muito legal, é aquele rock oitentista de qualidade, tipo The Smiths, U2, Simple Minds, etc, só que com um guitarrista sensacional, com um som mais folk no começo e mais pop no fim, mas sempre com muita qualidade. Eu recomendo o "Alchemy", com versões ao vivo fantásticas, inclusive do maior hit.
Pra fechar o post, vamos falar de meu vocalista preferido: Ronnie James Dio. Já falamos um pouco dele no post do Black Sabbath, então aqui falaremos sobre sua carreira solo, iniciada logo após a confusão na mixagem do "Live Evil", que fez ele sair do Sabbath. O cara canta muito, tem um lirismo fantástico em suas músicas, com aquelas letras estilo "Senhor dos Aneis". Começou a carreira solo com um discaço, "Holy Diver". Quando eu escutei o Dio pela primeira vez, confesso que não gostei muito, era "Rainbow In The Dark", já tinha ouvido falar do Dio, com uma tremenda fama, mas fiquei meio desapontado. Depois, fui acabar escutando os trabalhos dele no Sabbath e no Rainbow e adorei, o que me reanimou a escutar a carreira solo dele. E este primeiro disco é histórico, heavy metal de primeira, bons tempos de Vivian Campbell e Jimmy Bain na banda. O segundo disco ("The Last In Line") é também muito bom, o terceiro ("Sacred Heart") é que eu acho que acaba caindo de qualidade, acho que nesse o Campbell já queria sair (e saiu pra ir pra uma banda meia boca, Def Leppard). O próximo disco ("Dream Evil") conta com o Craig Goldy como guitarrista, muito bom, gosto bastante deste disco, especialmente a música "Sunset Superman" e "Night People". O Dio lança mais um disco (que, confesso, nunca ouvi) e dá uma pausa na carreira solo, porque ele volta ao Sabbath, para lançar o "Dehumanizer". Nova briga, nova saída da banda, recontinua a carreira solo. Nesta fase, gosto muito do disco "Strange Highways", pesadíssimo, e o ao vivo "Inferno: Last In Live", que dá uma passada em toda a carreira dele. O Craig Goldy volta pra banda e eles lançam outro discão, "Magica". Os shows do Dio no Rio, na turnê do disco ao vivo e na turnê do "Magica", são fantásticos, maravilhosos. Que o baixinho se recupere do câncer que lhe atingiu e volte a nos brindar com excelentes músicas e shows, sua marca registrada !!

terça-feira, 16 de março de 2010

Dream Theater - Heavy Metal Progressivo de Primeira

Chegamos à letra D. Tanta coisa importante na letra d... Deep Purple, Dead Kennedys, Death, Dire Straits. Mas esta semana teremos show (finalmente um show decente no Rio!!) de uma importante banda formada no começo dos anos 90, então vamos aproveitar este post para falar sobre os meus discos deles. Estamos falando do Dream Theater, banda americana de heavy metal progressivo que vem crescendo em popularidade (que bom!) recentemente, mas eu já os conheço há algum tempo.

Apesar de ter lançado seu primeiro disco no final dos anos 80 (1989 - "When Dream And Day Unite"), eu só fui conhecê-los em 1995, quando o amigo Walber começou a falar sobre uma banda que tinha um baterista tão bom quanto Neil Peart. Entre outros boatos, este foi decisivo para eu correr atrás de seus discos. Comecei pelo "A Change Of Seasons", e já pelas covers escohidas, percebi que se tratava pelo menos de uma banda muito bem influenciada (Zeppelin, Purple, Queen, Kansas, Floyd, etc). Mas o destaque do disco era uma faixa de 23 minutos. A faixa-título tem tantas mudanças de tempo, tantas nuances, que cativa quem a escuta. Foi a deixa para me instigar a conhecer mais a fundo o trabalho da banda.

Aproveitei uma feira de venda de CDs no Riocentro (alguém lembra disso? aconteceu dois anos seguidos e depois nunca mais...) para adquirir os dois clássicos "Images And Words" e "Awake". Inicialmente preferi o segundo, mais pesado e direto. Mas, com o tempo, o primeiro se tornou um grande clássico da minha coleção, com peso, melodia, grande qualidade musical e composições excelentes.

Muita gente não gosta do "Falling Into Infinity", mas ele tem músicas excelentes, incluindo as baladas. A minha preferida é a Metallica-like "Peruvian Skies" (tanto que ao vivo eles encaixam riffs do Metallica - "Enter Sandman" e "Wherever I May Roam"). "Anna Lee" também é uma das minhas preferidas, e acabei gostando mais desta música pelo CD de natal de 1998. Aliás, este cd tem versões cover muito interessantes, destaque para "Bad", do U2, e "Goodbye Yellow Brick Road", do Elton John.

A esta altura, eu tinha perdido um show do Dream Theater no Imperator, no final de 97. Não pude perder o show do Monsters of Rock de 98, que contou com um elenco de bandas impressionante (Slayer, Megadeth, Saxon, Savatage, Glenn Hughes, Korzus, Dorsal Atlântica). O show deles foi parecido com o disco ao vivo "Once In A Livetime", só que bem mais reduzido. Foi um belo show, mas ficou um gostinho de quero mais... Vendo o show também ficou claro que o tecladista não estava no mesmo tom que o resto da banda. Batata: ele saiu e foi substituído por Jordan Rudess, que já tocava com os caras, mas em um projeto paralelo de música instrumental excelente chamado Liquid Tension Experiment. O cara encaixou redondo na banda e está até hoje. E entrou para gravar o melhor disco do Dream Theater...

"Scenes From A Memory" foi concebido inicialmente para ser uma continuação de "Metropolis" (faixa do disco "Images And Words"), mas acabou sendo muito mais. Um álbum conceitual excelente, que você escuta com prazer do início ao fim e acabou gerando uma grande turnê, disco ao vivo e o primeiro dvd da banda. Uma pena que esta turnê não passou aqui no Brasil, pois eles tocaram o disco todo na turnê. Só fomos ter este privilégio (na verdade, só os paulistas tiveram este privilégio...)  no final de 2005. Enfim, este disco transformou o Dream Theater, dentro de minha humilde opinião, em uma grandiosa banda.

Os discos seguintes foram confirmando a grandiosidade, em especial o "Train Of Thought". Neste disco, a banda flerta com um som bem mais pesado, claramente influenciado por Metallica - a primeira faixa, "As I Am", é um exemplo claro disso - mas mantendo a qualidade sonora e diversas características que sempre definiram o som deles. Este é outro disco que gosto muito do Dream Theater. O DVD "Live At Budokan" foi gravado nesta turnê e retrata um excelente show. Vendo estes shows e discos lançados, a expectativa por um show deles foi só aumentando...

A banda ainda lança mais um disco, "Octavarium" (ao ser lançado, fiquei um pouco desapontado, mas depois, ouvindo com mais calma, acabei gostando mais deste disco; claramente, é inferior ao excelente disco anterior. "Panic Attack" é o meu destaque para este disco), antes de anunciar uma turnê sulamericana. Felizmente, nesta turnê a banda nos presenteou com um grandioso show, de mais de 3 horas de duração, abrangendo sucessos e novas canções, solos, tudo que tínhamos direito. E casa cheia, afinal a banda não dava as caras desde 1998.

Mais um disco, mais uma turnê: "Systematic Chaos" é mais pesado que seu antecessor, mas continua com longas suítes, grandiosos solos, as características marcantes da banda. Deste disco eu gosto especialmente da faixa "The Dark Eternal Night", pesada e sombria, além da mais conhecida "Constant Motion". Felizmente, a América do Sul e o Brasil estão no itinerário e eles tocam mais uma vez aqui, fazendo um show não tão longo, mas igualmente eficiente e competente.

O novo disco, "Black Clouds & Silver Linings", continua a sequência de flertes com sons mais pesados, temos Portnoy fazendo vocais mais "guturais" em contraste aos vocais de LaBrie; temos suítes longas, beirando os 20 minutos; e temos alguns covers interessantes que foram incluídos em uma versão completa do disco; destaque para "Stargazer", do Rainbow, e "To Tame A Land", do Iron Maiden. Turnê conrfirmada novamente para o Brasil, Rio de Janeiro felizmente incluído. Sábado, 20 de março de 2010, mais um capítulo da história do Dream Theater será escrito, e nós cariocas, roqueiros, incansáveis sofredores raríssimos, teremos o prazer de participar. Todos ao Citibank Hall, o Dream Theater merece !!

domingo, 14 de março de 2010

Letra C Internacional - Coverdale/Page, Cream, Creedence e outros

A letra C não tem nomes tão importantes na minha coleção internacional, mas ainda sim alguns nomes que mudaram a história do rock, como o Cream, trio dos anos 60 que foi fundamental para o rock como conhecemos hoje. E fundamental porque revelou definitivamente Eric Clapton para o mundo. Do Cream eu só tenho uma coletânea, o que é pouco, mas a discografia do Cream é pequena, os clássicos estão todos presentes lá. "Sunshine Of Your Love" é a minha favorita, um riffaço muito legal, levada bastante bacana. Lembro de uma banda totalmente desconhecida levando essa música numa festa no 6º andar da UERJ (andar de matemáticos e informáticos...), fizeram uma versão legal. A UERJ sempre tinha alguma banda tocando em algum andar. Boas bandas, mas totalmente desconhecidas.

No death metal, temos Cannibal Corpse e Carcass. Tenho do primeiro o "The Bleeding" e do segundo o "Heatwork". Dois petardos de primeira. O disco "The Bleeding" eu nem conhecia quando comprei, mas acabei gostando, já conhecia a fama do Cannibal e já tinha visto um ou outro clip na MTV. Já o "Heatwork" é aquele trabalho clássico do Carcass, em que eles dão uma aliviada para fazer um discaço de alta qualidade. Com dois clips na MTV, que adorei, corri pra comprar este disco. Bons tempos de MTV passando clips de rock e metal. Eram os tempos do Fúria Metal...

Tem o Coal Chamber, outra que o videoclip me fez correr atrás do disco. Uns caras muito doidos, mais aquela baixista... O som é o famoso alterna-metal, ou nu-metal, que tanta gente fala mal e reclama. Não sou o maior dos fãs deste estilo, mas tem muita coisa boa, o Coal Chamber era bem legal, o clip de que falei é o "Loco", do primeiro disco. No segundo disco, tem uma cover bacana do Peter Gabriel na voz do Ozzy, "Shock The Monkey". Porreta !!

Cro-Mags, mesma história: vi o clip de "We Gotta Know", uma porrada de primeira, e corri atrás do disco. Só mesmo importado. O Cro-Mags é banda de NY, e de lá sai cada coisa boa, tipo Agnostic Front, Biohazard. Tudo no estilo hardcore crossover, aquele som que é porrada com peso, gosto muito.

O Concrete Blonde é uma banda com vocal feminino que conheci através de um amigo (grande Marco Antônio!). O cara levou os discos pra copiar no trabalho e acabou todo mundo gostando e copiando também. Acabamos indo no show deles na Barra, bem legal. O disco que mais gostei foi o "Bloodletting", com as baladinhas "Caroline" e "Joey". Mas a música que mais gosto deles é a "Still In Hollywood", que tocava na Fluminense FM (ai, quanta saudade!), bem bacana.

O Jimmy Page, nos anos 80, não se conformava em ficar parado. Ele deve ter tentado várias vezes chamar o Robert Plant pra se reunir e cantar as músicas do Zeppelin. Diante da negativa de Plant, ele deve ter chamado o Coverdale e falado: "vamos gravar um disco juntos?". É o que tudo indica que aconteceu. Em 1991, saiu esse discaço com os riffs característicos do Page, esse monstro da guitarra, e o vocal do Coverdale, que às vezes tenta parecer com o Plant. Eu gostei muito do disco, mas teve gente que não gostou, disse que o Coverdale imitou o Plant. O certo é que, depois desse disco, o Page conseguiu convencer o Plant e eles partiram pra mais um projeto juntos. Ainda bem, pois na turnê deste projeto, os brasileiros conseguiram vê-los em ação. Que show...

Pra fechar o post, Creedence Clearwater Revival. Com esse nome grande, muita gente diz que não conhece. Ledo engano. Quase todo filme que fale dos anos 60 traz uma música deles na trilha sonora. Foi assim com Forrest Gump, que traz até mais de uma música. O Creedence fez um rockão de qualidade e com melodias ótimas, grudentas, por isso deve ter feito tanto sucesso. Eu quase não via disco deles pra vender, quando vi as coletâneas, comprei-as, ambas. 40 músicas do Creedence, com todos os sucessos. Acabei desanimando de comprar outros discos deles, mas merecem. Imaginem quem viveu no final dos anos 60 (não no Brasil, estávamos no auge da ditadura, AI-5, péssimo de se viver. Lá fora, EUA, Inglaterra, todo aquele clima rolando), devia ter lançamento de cada banda. Imagina: uma hora sai o novo do Hendrix, depois sai o novo do Pink Floyd, dos Beatles, dos Stones, do Creedence, da Janis, do Santana. Caralho !!!!!! Máquina do tempo pra gente ir viver essa época !!!!!

Grande abraço, letra D é letra importante demais: Deep Purple...

segunda-feira, 8 de março de 2010

C de Camisa de Vênus, Capital Inicial, Celso Blues Boy, Cássia Eller

A letra C tem algumas bandas internacionais em meus CDs, mas o rock nacional marca presença importantíssima. Alguns nomes do rock oitentista: os baianos do Camisa de Vênus (isso sim é música baiana!), os brasilienses do Capital Inicial e o grande vascaíno Celso Blues Boy. E Cássia Eller, de quem todos sentem saudades...

O Camisa de Vênus é uma banda que gosto muito... e só tenho um cd. É o famoso disco ao vivo, "Viva", que eu tenho praticamente desde o lançamento, com minha fitinha cassete (coisa de velho mesmo...). O disco é um dos mais importantes, mas a gravadora fez o favor de lançar ele com faixas faltando e fora de ordem. Nem as bonus tracks compensaram a cagada feita. E ainda falta relançar os primeiros discos da banda !!

O Capital Inicial é daquelas bandas que tenho diversos discos (quase todos). É uma banda que gosto desde o seu começo, sempre tentei ir aos shows (desde o memorável show no Maracanazinho até um recente no Vivo Rio. Até em São Lourenço-MG eu já vi show deles!). Tem uns discos que eu tenho que mal escuto deles, tipo o terceiro trabalho ("Você Não Precisa Entender", ninguém entendeu e escutou mesmo...). Já outros são fundamentais, o primeiro disco é desses. Também, o primeiro disco tem 3 composições do Renato Russo, já explica parte da qualidade. Depois que voltou, o Capital lançou muito material novo, geralmente com boa qualidade. Sinto falta do Loro Jones na guitarra, mas o Passarelli segura a barra legal. O Dinho tem que parar de bancar o garotão, tá ficando velho, não tem jeito. Dos discos mais recentes, gosto mais do "Rosas e Vinho Tinto" e do "Gigante!".

O Celso Blues Boy é pioneiro do blues no Brasil. Celso fez muita coisa boa nos anos 80 e começo dos anos 90, época do auge de seu sucesso. Tanto sucesso que ele tocava quase todo final de semana no Circo Voador (bons tempos...). Esse sucesso culminou com um disco ao vivo excelente. Foi meu primeiro cd do "garoto" do blues. Uma coletânea dupla caça-níqueis (iniciativa da gravadora, não do Celso, claro. Incrível como os discos antigos são ignorados e nunca lançados. O Charles Gavin, agora que saiu dos Titãs e deve estar com mais tempo sobrando tinha que lembrar destes discos também...) foi a aquisição seguinte. Já no fim dos anos 90, quando Celso andava bem esquecido, ele tocou na Lona Cultural de Vista Alegre, para promover o cd "Vagabundo Errante". Foi quando adquiri este cd e também um autógrafo bacana dele, após um showzão. Depois nem sei se ele lançou outros álbuns. Os artistas nem estão mais se interessando em lançar música, tamanha a pirataria, a exploração das gravadoras e as baixas vendas.

Elogiar Cássia Eller é chover no molhado. Dona de uma voz bonita e encorpada, ela se juntou aos melhores compositores para compor para ela (Nando Reis, Frejat, Renato Russo, Arnaldo Antunes, só fera!), ou então pegou as músicas e lhes deu uma interpretação soberba. E não foi só no rock, foi no samba, na MPB, até no grunge, sua versão para "Smells Like Teen Spirit" é demais. Morreu estupidamente, desnecessariamente, demasiadamente cedo. Saudades dela são inevitáveis. Tenho o disco "O Marginal", que no final tem interpretações magníficas de músicas do Hendrix; o acústico é outro registro ótimo, com os grandes sucessos, versões de Mutantes e Beatles. Ela bebia na fonte de grandes nomes, como tinha bom gosto ! Pra completar, mais uma coletânea caça-níqueis (da Cássia, surgiram dezenas após sua morte... lançar os discos mesmo, a gravadora safada não faz...).

No próximo post, as bandas internacionais da letra C: Cannibal Corpse, Carcass, Chris Cornell, Coal Chamber, Concrete Blonde, Coverdale & Page, Cream, Creedence Clearwater Revival, Cro-Mags.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Fechando o B - Body Count, Bruce Dickinson, Brujeria, Budgie

Pra fechar a letra B, temos algumas bandas legais com carreiras curtas.

O Blind Melon eu tenho o disco com aquela balada manjadíssima ("No Rain"), mas o disco é bacana, eles faziam um rock bastante inspirado e honesto, pena o vocalista entrar na paranóia e se matar.
O Body Count é uma banda originada no rap, já que seu idealizador e vocalista, Ice-T, fez sucesso com discos de hip hop. Mas quem conhece o Body Count sabe que o som da banda é hardcore de primeira. O primeiro disco é excelente, inspirado naquela porradaria que rolou em Los Angeles no começo dos anos 90. Aquela introdução é lendária já - o Ice-T matando o policial que não o quis ajudar a trocar o pneu... O segundo disco mantém a qualidade, só o terceiro que deixa um pouco a desejar. O show do BC no Imperator (quanta saudade...) foi maneiraço, quem não foi perdeu uma oportunidade única.
A carreira solo de Bruce Dickinson começou com o disco regular para bom "Tattoed Millionaire", que acabou rendendo, no final das contas, mais um guitarrista para o Iron: Janick Gers. Também rendeu uma música, "Bring Your Daughter...". "Balls To Picasso" é legal também, e vale pela balada maneiraça "Tears Of The Dragon". Foi nessa época que ele tocou no Imperator (de novo !!!), show bacaninha também (nada que se compare ao Iron, claro). O "Accident Of Birth" é que começou a campanha para que o Bruce voltasse ao Iron. Foi um disco clássico, com a excelente participação do Adrian Smith (meu guitarrista preferido no Maiden). E, de novo, vem o Bruce tocar no nosso Brasil. Skol Rock (agora a Skol resolveu patrocinar arranhadores de vinil...), com Dio e Scorpions. Show bem melhor, recheado de músicas do Iron. Estes shows e discos fizeram a pressão necessária para dar um chute na bunda do Blaze Bailey e o retorno triunfal do Bruce à donzela de ferro. Ainda bem !!
O Brujeria chegou a mim como uma banda totalmente doida. A capa do disco era simplesmente uma cabeça deformada !! Escutando o som, completou-se a surpresa, com um vocal cantado em espanhol. Era o "Matando Gueros", que depois viria incluído no primeiro CD da banda, "Raza Odiada". A abertura desse disco é um discurso racista de um governador torto dos EUA, narrado pelo lendário Jello Biafra. Depois do discurso, death metal de primeira qualidade. Quem gosta de Fear Factory, Napalm Death e Faith No More deve se identificar com a banda... Tenho o "Brujerismo" também, é bacana mas sem a química do primeiro disco.
Pra fechar, uma banda pouco conhecida, bastante ignorada, mas muito foda: Budgie. Pesquisando, descobri que os caras são do País de Gales, e começaram no começo dos anos 70. Quem curte Metallica já escutou a música dos caras: "Breadfan" e "Crash Course In Brain Surgery" são covers que o Metallica costuma tocar em shows (a primeira abriu os shows de 1999 e costumava tocar também no Globo Esporte, muito tempo atrás). Confesso que só fui conhecer esta banda na época Napster/Audiogalaxy. Benditos sejam, a banda é muito boa, um som clássico e pesado, hard rock de primeiríssima. O primeiro disco, o terceiro ("Never Turn Your Back On A Friend") e o quinto ("Bandolier") foram os que baixei e adorei. No "Bandolier", tem a música "I Can't See My Feelings", que o Iron Maiden coverizou e adicionou a um daqueles discos extra que foram lançados há um tempo atrás (se não me engano, no disco extra do "No Prayer For The Dying").
A letra C tem uns poucos artistas e comentarei no próximo post. Já a letra D vai render muito...

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Black Sabbath - Os Pais do Heavy Metal

Depois do carnaval, nada melhor do que voltar falando de uma das bandas mais importantes do rock: Black Sabbath. Junto com Led Zeppelin e Deep Purple, esta tríade sagrada definiu os caminhos musicais do rock pelo resto dos tempos. E o Sabbath foi relegado a segundo plano por muito tempo, mas agora é ponto comum de que é banda fundamental; suas temáticas, capas, shows foram marcantes para gerações.
Além desta importância, o nome Black Sabbath carrega também muita polêmica. Isto porque o grupo teve diversas incarnações, com diferentes formações. E muitos fãs só gostam de uma das formações, maldizendo as outras. Eu nunca tive esse tipo de preconceito e gosto de todas as formações, com preferências e paixão por alguns álbuns em particular.

Como praticamente todo mundo, conheci o Sabbath (há decadas atrás...) pelo seu disco mais famoso, "Paranoid". É clássico pra todo lado, o disco é muito bom mesmo. A capa é hilária e existe toda uma história lendária sobre ter sido trocada com uma capa de propaganda de sabão. Depois de ter adorado o Paranoid, fui correr atrás pra conhecer mais, claro, e acabei comprando o vinil do "Volume 4", que tava numa promoção boa naquele pessoal que vendia disco na porta do cinema de Madureira (essa é só pro pessoal da antiga!). Caramba, o Vol.4 tem uma sonoridade absurda, é clássico demais, foi escutando esse disco que meu ouvido passou a adorar aquela guitarra pesada que só o Iommi sabe fazer com perfeição. Depois, "Master Of Reality" e "Sabotage" são meus preferidos. Todo mundo fala mal dos dois últimos com o Ozzy, mas são bons. É que comparando com os outros, é covardia mesmo...

Já conhecedor do potencial do Sabbath, certa vez (muito tempo atrás...) caíram em minha mão os discos do Sabbath com Dio - "Heaven And Hell" e "Mob Rules". Primeira audição, estranhei, a sonoridade era diferente. Mais melódico, não era cru como o Vol.4. Mas em pouco tempo se tornaram discos favoritos para mim, e comecei a seguir a carreira do Dio com toda a atenção que o baixinho merece. O disco ao vivo só fui conhecer bem depois, quando meu caro amigo Paulo me apresentou, após falar bem um tempão. "Dehumanizer" e o novo do Heaven and Hell são muito bons, mas aqueles dois ficaram na memória.
Quem gosta de Sabbath e de Purple tem que pelo menos ouvir o "Born Again". Sim, é aquele filho bastardo do Sabbath, com aquela capa horrível que acabou virando clássica. O Ian Gillan cantando no Sabbath é algo marcante, adorei desde a primeira vez que escutei. E quem gosta tem que correr atrás de algum pirata ao vivo (eu tenho o "Gillan Tapes", excelente!), pois ele arrebenta cantando as antigas, o Gillan dispensa comentários, canta muito mesmo.

Outro filho bastardo do Sabbath e que gosto muito é o "Seventh Star". Era pra ser disco solo do Iommi, mas não foi. Foi um disco com uma formação muito legal: Glenn Hughes no vocal, Eric Singer na bateria (sim, o mesmo que hoje se pinta de gatinho no Kiss, quem diria...) e alguém no baixo, que não era o Geezer, não lembro agora o nome, tô sem paciência de procurar no Google. E eu vou confessar que eu adoro a lentinha do disco, "No Stranger To Love". Quem já viu o clipe sabe que a coisa é meio brega, estilão anos 80, de hair band, mas gosto muito da música, não tem jeito. Fazer o quê...

Não vou falar sobre a passagem relâmpago do Ray Gillen no Sabbath, eu até tenho o pirata com suas gravações, mas é coisa muito instável. Ray Gillen é um bom vocalista e quem quiser conhecer que corra atrás dos Badlands, muito legal (pros fãs do Kiss, lá tem o Eric Singer também).

Chegou a hora de falar do patinho feio do Sabbath: Tony Martin. O pobre coitado é odiado por tanta gente que deve sofrer. Mas não merece tanta raiva, pois gravou excelentes registros com o Sabbath. "Eternal Idol" é um deles, quando escutei adorei, tem riffs fantásticos, em especial "The Shining". "Headless Cross" e "Tyr" também são bons álbuns, e ainda contaram com o grande baterista Cozy Powell, que infelizmente já se foi. Mas meu disco preferido com Tony Martin é o "Cross Purposes". A diferença está na formação: Geezer está presente! Esse disco tem cada petardo excelente, minhas preferidas são "I Witness", "Cross Of Thorns" e "The Hand That Rocks The Cradle", pena que exista tanto preconceito contra o pobre do Martin, aí fica difícil mesmo. Disco ruim com o Martin é o "Forbidden", esse não salva mesmo. Mas foi muito estranho colocar o Earnie C pra produzir, não tem muito a ver (pra quem não conhece, Earnie C é o guitarrista do Body Count, aquela banda hardcore que o Ice-T montou).

Faltou falar de alguns ao vivo com o Ozzy que tenho: "Live At Last", que é bom mas a banda não gosta e só foi lançar pra valer mesmo quando lançou o "Past Lives", que tem o "Live At Last" mais um monte de extras (estes extras são irregulares, versões ao vivo meio capengas, já indicando a queda de performance do Ozzy). O "Reunion" é muito bom, mas fica a clara impressão que foi manipulado no estúdio pra apagar as cagadas do Ozzy. Só falo mal do Reunion agora, porque quando lançou adorei e fiquei louco com ele. Coisa de fã...
Sobre os discos das carreiras solo, vou deixar os do Ozzy e do Dio para outros posts, porque são carreiras à parte, merecem. O Iommi lançou um disco solo muito irregular, não gostei não. Do Bill Ward, não conheço nada, fico devendo mesmo. Do Geezer, eu adoro o primeiro, "Plastic Planet". A música "Drive Boy Shooting" tem uma pegada excelente e tem o Burton Bell (vocalista do Fear Factory) no vocal, arrebenta. O segundo eu comprei e acabei não gostando muito não.

Pra encerrar, os discos de tributo. São bastante irregulares, tem coisa muito boa e coisa muito estranha. Do primeiro Nativity In Black, eu gosto muito das versões do Biohazard, White Zombie e Sepultura. Do segundo, as versões de Megadeth, Slayer e Soulfly são minhas preferidas. Esses tributos são sempre muito irregulares, não tem jeito.

Viva o Black Sabbath !!!!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Bad Religion, Black Crowes, Black Label Society, Blackmore's Night

Chego à letra B, letra importante no mundo musical. É a letra do grandioso Black Sabbath... Entretanto, antes dos pais do heavy metal, vamos a outras bandas que ripei CDs.
O Bad Religion é uma senhora banda punk, muito antiga, mas não tão reconhecida (pelo menos não tanto quanto os Ramones e os Sex Pistols, por exemplo). E eu me incluía nestes tantos, até um festival no começo dos anos 90, quando vieram aqui tocar antes dos tão famosos Sex Pistols. Pois bem, o Bad Religion aproveitou a chance, roubou a noite e fez um show muito melhor que as pistolas enferrujadas... Depois desse show, fui atrás dos CDs da banda, e acabei adquirindo diversos, incluindo o "Recipe For Hate", que tem a famosa "American Jesus", "Gray Race", da direta e excelente "Punk Rock Song", entre outros. É aquele punk melódico, harmonioso, com letras inteligentes e bacanas. Muito legal.
Black Crowes é daquelas bandas que se embebedaram do som dos anos 60 e 70 para compor seu excelente repertório. Eles têm diversos CDs, mas os dois primeiros, para mim, são imbatíveis. O segundo CD, com aquele nome gigantesco que abreviarei aqui para "Southern Harmony", é o que contém a música mais conhecida deles, "Remedy", com aquele vocal feminino. Agora, o mais legal dos corvos negros é o disco duplo ao vivo gravado com o Jimmy Page. Fantástico !! Quem não tem, por favor, corra ao seu programa preferido de download e baixe-o, é demais !!
O Black Label Society é uma banda que nunca dei muita confiança. Mas, aos poucos, foram me falando que era boa, e um belo dia surgiu aquela promoção bacana das Americanas (que todo mundo adora), com seus CDs a R$ 9,99. Foi o suficiente para eu comprar e me apaixonar por eles. Sempre fui fã do Zakk Wylde como guitarrista do Ozzy (o que deu na cabeça do Ozzy de despedir o Zakk, eu não sei), não sei onde tinha a cabeça de não ter acompanhado mais de perto sua banda. O som não é nada original, é aquele heavy metal pesado, super influenciado por Black Sabbath (olha a importância deles aí, gente...), com solos fantásticos do Zakk. Comprei quase todos os CDs da banda, mas os meus preferidos são "The Blessed Hellride" e "Mafia". Black Label Society rules !!
Pra fechar este post, o Blackmore's Night. Esta é praqueles fãs xiitas do Deep Purple, que gostam de acompanhar a carreira solo de seus integrantes. O Ritchie Blackmore, depois de brigar feio com os companheiros de banda (estamos falando de Deep Purple, claro!), bem que tentou reviver o Rainbow, mas o Dio não tava lá, e Rainbow sem Dio é muito sem graça, então não deu certo. O cara se juntou com uma louraça que canta muito legal (Candice Night, por isso o nome da banda) e resolveu lançar discos novamente. Mas nada tem a ver com o Purple. É música medieval !! É aquela calmaria, paz de espírito e violões de todos os tipos, com uma voz feminina agradável e suave. Esqueçam os gritos alucinantes de Ian Gillan, esqueçam solos fantásticos de guitarra, nada disso será encontrado aqui. A curiosidade mata, então acabei escutando o primeiro e... adorei !! Nem dá pra explicar porque, mas o raio do som é bom mesmo, e acabei aproveitando mais promoções e comprei mais uns 2 ou 3 CDs deles. Os CDs são todos bons, mas o primeiro ("Shadow Of The Moon") ainda é o melhor.
No próximo post, comentarei finalmente sobre o Black Sabbath...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Ainda A - Allman Brothers, Anthrax, Apocalyptica, Audioslave

O Allman Brothers é aquela bandaça que tinha o Duane Allman, o guitarrista que ousou ofuscar Clapton em Layla. Faleceu muito cedo e deixou poucos registros para nós. Mas seu irmão era o líder, tocou o barco e lançou um monte de CDs. E pra quem tá ligado na história mais recente da banda, ela deu origem a outra bandaça: Gov't Mule, formada por membros da banda. Eu tenho o clássico ao vivo, "Brothers And Sisters" e um outro meia boca. Todos devidamente ripados. Confesso que fui descobri-los já nos anos 90. E que prefiro o Lynyrd Skynyrd. Mas o Allman é banda muito boa, diga-se de passagem.
Passamos ao Angra, banda de heavy metal brasileira que continua fazendo sucesso com seu novo vocalista. Lamentavelmente, eu parei no André Mattos, então os CDs ripados ficaram nos primeiros: "Angel's Cry", "Holy Land", "Freedom Call" e o mais fraquinho "Fireworks". Fui a um show do Angra no saudoso Imperator, Méier, RJ. Foi um evento de bandas novas, que fechava com shows de nomes consagrados. A banda estava muito bem e nos presenteou com um cover do Iron Maiden, "Wasted Years". Bons tempos de Imperator...
Anthrax, um dos pioneiros do thrash metal. A banda já teve uns 4, 5 vocalistas, mas o Joey Belladonna continua insuperável. Among The Living e Persistence Of Time são maravilhosos. É pena que para se ter CDs do Anthrax tenhamos que recorrer às importações - vai entender essas gravadoras... (não é à toa que estão perdendo mercado). Apesar da preferência no Belladonna, o John Bush fez bonito e o show que eu vi com ele (Não Sei O Que Hall, na Barra, RJ, vazio, vazio) foi memorável.
Antes do Metallica meter os pés pelas mãos a partir da segunda metade dos anos 90, cortando cabelo, lançando disco ruim e caçando fã que baixava MP3, era super adorado, graças aos excelentes discos lançados até então, principalmente pelo mega-ultra-sucesso do disco preto. E nessa época, surgiu um grupo tocando músicas do Metallica em cellos. Quase todo fã do Metallica ficou curioso (me inclua nessa turma!) e quis escutar o resultado, que ficou muito legal. Era o primeiro CD do Apocalyptica. No segundo CD, eles variaram o repertório, incluindo, além de Metallica, Pantera, Faith No More e Sepultura. Não tinha mais aquele charme inicial mas ainda foi legal. Depois disso, perdi contato com essa banda, nem sei se ainda existe.
Pra fechar este post (e a letra A), Audioslave. É aquela banda resultado da mistura de Rage Against The Machine com Soundgarden. Criou-se muito borburinho em volta deles, enquanto não saía o primeiro CD. Quando saiu, muita gente adorou, mas alguns ficaram desapontados. Também pudera, cheguei a ouvir na época que a banda seria o novo Zeppelin. O CD é muito bom, o Cornell canta muito e a banda é ótima, mas desde o primeiro disco fica aquela impressão que eles não se completam tão bem. Isso ficou evidente no último CD deles, "Revelations". Mas eu não posso negar que fui um dos que adorou a banda desde o começo e fiquei bastante desapontado com o seu fim.
Pois é, a letra A se foi, está toda ripada em agradáveis MP3s. Que venha a importantíssima letra B. Porque tão importante? Ora, Black Sabbath...

domingo, 24 de janeiro de 2010

AC/DC, Aerosmith, Agnostic Front, Alice In Chains

Após sofrer durante a madrugada de 01/10 do ano passado, tentando comprar o ingresso pro show do AC/DC pelo site da Ticketmaster (e não conseguir, claro), minha esposa me deu a brilhante ideia: "compra na Saraiva". Parti na hora do almoço para o Rio Sul e adquiri o ingresso para um dos shows mais fantásticos que já vi. Os caras fizeram, de longe, o melhor show de 2009.
Mas, voltando, depois que comprei o ingresso, tinha que me preparar para o show. Sim, eu tenho este ritual de escutar todas as músicas do artista antes de ir ao show. E como o formato MP3 me dá a chance de encher meu pen drive e escutar no trabalho, em casa, onde quer que haja um tocador, comecei minha aventura de ripar os CDs desta bandaça. "High Voltage", o primeiro, é bom demais, e agora, sempre que eu escuto este álbum me lembro do filme "Escola de Rock", Jack Black com aquela roupinha estilo Angus é muito hilário. "Highway to Hell" e aquela saudade danada de Bon Scott, "Back In Black", e chega um de meus favoritos: "Razor's Edge". Este álbum abre com uma das melhores músicas, que no show deixou todos doidos - "Thuderstruck" (enquanto todos aguardavam o show começar, começou a trovejar e todos gritaram "Thunder", bem maneiro). Este álbum levou o AC/DC de volta aos holofotes, trouxe de volta a qualidade e a grana, porque vendeu que nem pãozinho quente.
Depois que ripei todos do AC/DC, a ideia amadureceu: porque não ripar tudo ? Não !!! vai dar um trabalho danado !!! Mas não dá pra ficar lutando contra o avanço tecnológico. Eu já demorei a migrar de vinil para CD. E o CD está morto, faz tempo. Não adianta. Vai dar trabalho, sim, e tem que ser feito. A tecnologia exige !! Depois que o iPod Touch de Natal chegou, a ideia provou estar mais que correta...
Então lá vou eu, Aerosmith. De antigo, só tenho uma coletânea, que só salva "Sweet Emotion" e "Walk This Way". "Pump" é que vem excelente, seguido do também muito bom "Get A Grip".
Agnostic Front é daquelas bandas que não se consegue ficar indifirente, nem a um show nem a um álbum deles. É hardcore de primeira. Em especial, o álbum "Riot, Riot, Upstart", não sei se todos gostam dele, mas eu adoro e a faixa-título é ótima.
Alice In Chains me dá saudades. Saudades do excelente show no Hollywood Rock (1993), saudades do vocalista Laney Staley. Adoro o "Facelift", mais ainda o excelente "Dirt". Mas o novo álbum "Black Gives Way To Blue" está maravilhoso e pesado como o alice sempre foi. Vale a pena!
No próximo post, entro em Allman Brothers, Angra, Anthrax, pra fechar a letra A. A seguir...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

No começo, havia centenas de CDs...

Sou um fã de rock desde que eu me lembro por gente. Desde que o Kiss explodiu o Maracanã em 1983 com sua apresentação. E a curiosidade me levou a conhecer diversas, inúmeras bandas. As que iam surgindo e as do passado, claro, qualquer fã decente de rock precisa conhecer as bandas antigas, as bem antigas, as que começaram tudo. Até 1988, eu tive que me contentar com o (pouquíssimo) que eu escutava no rádio e de eventos auditivos e festas nas casas dos amigos. Não rolava som lá em casa (a "vitrola" tava quebrada e não tinha grana pra consertar).
Mas em 1988, após uma frustrada e curtíssima carreira militar, comecei a trabalhar e consegui comprar um toca-fitas portátil da Sony, que passou a ser meu melhor amigo. E de quebra vieram as primeiras fitas - era época de Legião Urbana e seu "Que País É Este?", minha primeira fita original comprada. Daí pra frente, minha fome de "colecionador" foi crescendo e aumentando minhas fitas, LPs de vinil e, finalmente, a partir de 1994, os prateadinhos CD's que já eram a moda e a maioria de vendas das lojas. Minha coleção de CD's começou com o essencial, o fundamental, o fantástico "Dark Side Of The Moon", do Pink Floyd, presente de amigo oculto do trabalho. Aos poucos, fui substituindo os LP's que tinha por prateadinhos com qualidade de som, sem a fritura do vinil. E adquirindo muitos outros, novos, antigos, nacionais, importados, simples, duplos, caixas, todos os tipos !
Bem, pouco mais de 15 anos depois, cá estou tentando passar a experiência de uma decisão que tomei: ripar todos os meus CD's ! A esta altura, são mais de 500 CD's, a grande maioria original (mais alguns copiados, claro...). Sim, o processo de ripar os CD's tem todo um tom de nostalgia, porque você pega um CD, vê a capa, e sua cabeça relembra mil coisas: quando e onde você comprou, porque comprou, o momento que você atravessava, etc.
Então, os próximos posts vão tentar relatar esta nostalgia vivida por este que digita estes caracteres. Ah, e não citei acima: meus CD's ficam organizados em ordem alfabética, então procurei seguir esta ordem (salvo algumas exceções). Que venha a letra A...

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