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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Joe Bonamassa no Rio de Janeiro - como foi o show

Este post vai falar sobre o show de Joe Bonamassa no Vivo Rio neste último domingo, 11 de agosto de 2013. Dia dos pais - um belo presente para todos os presentes, pais ou não!

Passou-se um ano e dois meses desde o show anterior de Bonamassa nesse mesmo Vivo Rio (confira a resenha deste show aqui). De lá pra cá, Joe teve um ano movimentado: gravou e lançou o último álbum do Black Country Communion; gravou um álbum de funk/soul no Rock Candy Funk Party; lançou o DVD do seu show acústico gravado em Viena; gravou mais um álbum da parceria com Beth Hart, "Seesaw"; e excursionou muito, tocando ao vivo em diversas partes do planeta. E chegou a vez do Brasil: ele tocou primeiro em São Paulo e agora no Rio de Janeiro.

Para esta turnê sul-americana, o show foi dividido em duas partes: um pequeno trecho acústico, com cinco músicas, e a tradicional parte elétrica, onde Bonamassa desfila seu talento nas seis cordas. Em sua banda de apoio, uma novidade: no lugar de Arlan Schierbaum, Derek Sherinian, o colega do Black Country Communion, nos teclados. Nas demais posições, os mesmos: Tal Bergman na bateria e Carmine Rojas no baixo.

Parte acústica, com Tal Bergman na percussão e Derek Sherinian no piano
O pequeno set acústico continha um pequeno kit de percussão e um piano, utilizados por Tal e Derek. Joe abre o show sozinho no palco, e depois recebe o apoio de seus companheiros de banda. Neste parte, destaque para "Seagull", a cover do Bad Company, e "Athens To Athens", uma das melhores do DVD acústico. Os roadies retiram o pequeno set rapidamente e a banda já emenda "Dust Bowl", canção que cresce muito em qualidade ao vivo. Nesta parte elétrica, os destaques ficam naqueles blues mais lentos e cheios de feeling, como em "Someday After A While" e "Midnight Blues" (cover de Gary Moore). "Driving Towards The Daylight" é outra que cresce ao vivo e é muito bem recebida pela plateia do Vivo Rio, que novamente não esgotou os ingressos para a apresentação de Joe - talvez tenhamos tido uns 70, 80% da capacidade da casa. A adição de Derek Sherinian à banda trouxe uma pitada de rock mais clássico, e Derek ganhou um bom espaço para solar. Para mim, o ponto alto do show foi "Song Of Yesterday", com a adição no encerramento do final de "Won't Get Fooled Again", do The Who. No bis, outro grande momento, com a interpretação soberba de "Sloe Gin", novamente muito bem recebida pelo público. Para encerrar, "The Ballad Of John Henry", rock and roll de primeira, muitos solos, um grande solo de Sherinian e a gente nem percebeu que se foram duas horas. Outra grande apresentação de Joe e sua banda para o público do Rio de Janeiro. Você poderia me perguntar se este show foi melhor que o anterior. Confesso que não teria como responder: duas estruturas de shows diferentes, boas diferenças entre os repertórios. Só sei que ambas as apresentações foram magníficas e agradaram muito. Assim, Joe pode continuar vindo todo ano - os roqueiros cariocas agradecem! 

Joe e sua guitarra de dois braços
Set list do show:

Parte acústica:
"Palm Trees, Helicopters And Gasoline"
"Seagull"
"Jelly Roll"
"Athens To Athens"
"Woke Up Dreaming"
Parte elétrica:
"Dust Bowl"
"Story Of A Quarryman"
"Who's Been Talking?"
"Someday After A While"
"Dislocated Boy"
"Driving Towards The Daylight"
>"Slow Train"
"Midnight Blues"
"Spanish Boots"
"Song Of Yesterday"
"Django"
"Mountain Time"
Bis:
"Sloe Gin"
"The Ballad Of John Henry"

Alguns vídeos:
"Seagull" (acústica):

"Someday After A While":

"Midnight Blues":

Confira mais fotos do show na página do blog no Facebook: http://www,facebook.com/ripandohistoriarock. Até a próxima!!

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