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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Whitesnake e Judas Priest no RJ - Como foram os shows

Vamos falar dos shows do Whitesnake e Judas Priest, ocorridos neste domingo, 11 de setembro de 2011, no Citibank Hall, Rio de Janeiro. Os posts anteriores (veja aqui e aqui) falaram sobre o que podíamos esperar destes shows e este post vai resenhar como foram estes grandes shows aqui no Rio de Janeiro.

David Coverdale mandando ver nos vocais

Os shows começaram por volta de 21:30, horário alterado em relação ao previsto incialmente - 20h. Felizmente este segundo horário foi respeitado e quando as luzes apagaram, Coverdale e seus asseclas entraram firme para empolgar os presentes. A banda levou um set list bem parecido com o que foi comentado no nosso post, com a diferença de incluir "surpresinhas" no final. Apresentando uma banda bem afiada, com bom entrosamento entre os guitarristas Reb Beach e Doug Aldrich, uma cozinha que fez bonito, composta por Michael Devin e Brian Tichy, e ainda com o tecladista Brian Ruedy, David Coverdale conduziu muito bem o show. "Best Years" foi recebida mornamente pelo público, mas "Give Me All Your Love" levantou a galera que começou a cantar junto com Coverdale. O êxtase foi total quando os primeiros acordes de "Love Ain't No Stranger" começaram (veja o vídeo abaixo). A seguir, a balada ultra açucarada "Is This Love" agradou aos presentes (não a mim, aqui cabia um clássico), mas não empolgou.

Doug Aldrich solando pra valer
Um trecho de músicas do último disco da banda, "Forevermore", entremeados de solos de guitarra e bateria, mantiveram o público animado, mas "Here I Go Again" trouxe muito mais energia. "Still Of The Night" agradou em cheio também, e pra fechar o show, as duas surpresinhas de que falei iniciaram: primeiro, uma versão a capella de "Soldier Of Fortune"; depois, "Burn", com um pequeno trecho de "Stormbringer", dois grandes clássicos do Deep Purple que incendiaram de vez a platéia, que foi a loucura. Fim de show, banda ovacionada, público muito satisfeito (os comentários que escutei do pessoal próximo a mim foram todos positivos) e eu fiquei com gostinho de que a banda poderia ter deixado de lado as baladas e os solos pra encaixar mais clássicos. Ainda assim, um belo show.

Glenn Tipton e Ian "Stênio Garcia" Hill em ação
Por volta de 23:20, chegou a hora do Judas Priest entrar pra valer e animar uma platéia que já gritava pelo nome da banda (especialmente quando colocaram aquele pano cobrindo todo o palco, com o nome da turnê). O set list foi exatamente aquele divulgado no post citado acima e o mesmo que vem sendo executado em todos os shows da turnê. E é um set list de respeito, passando a limpo toda a carreira da banda. Logo na entrada, "Rapid Fire" e "Metal Gods", do aclamado disco "British Steel", levantaram o astral do público, especialmente a segunda, com seus efeitos pirotécnicos. Este começo do show me fez pensar que a banda estava meio travada, sem o devido tesão pra tocar. Mas conforme o show foi avançando, esta minha impressão se dissipou, especialmente quando eles tocaram o clássico "Victim Of Changes". Aliás, este trecho do show que abrangeu os discos mais antigos foi um grande destaque para mim, adorei, especialmente "Diamonds And Rust", com início mais acústico e comedido para depois acelerar.

Rob Halford e seus agudos empolgaram a platéia carioca
A partir de então, os clássicos da banda começaram a ser tocados um após o outro, contagiando mais e mais o público, que reagiu sempre com grande alegria, especialmente nas canções "Night Crawler", "Beyond The Realms Of Death" e com extra vibração para os grandes sucessos: "Breaking The Law" foi cantada a plenos pulmões por todos os presentes, que assumiram completamente os vocais; e "Painkiller" (veja o vídeo abaixo), com aquela grande introdução de bateria e os vocais rasgadíssimos no agudo de Rob Halford. O primeiro bis trouxe o grande olho do clássico "Electric Eye"; a entrada triunfal na motocicleta de Halford em "Hell Bent For Leather"; e uma rasgação de seda com nosso país em "You've Got Another Thing Coming ", com Halford se enrolando com nossa bandeira, Rich Faulkner tocando a introdução do hino na guitarra e até a bandeira do Brasil como pano de fundo. O bis final com "Living After Midnight" foi só mesmo pra coroar com chave de ouro uma das melhores passagens do Judas Priest em nosso país, talvez comparável somente ao show histórico no Rock In Rio 2. Fim de show, 01:20 da madruga no Rio de Janeiro, todos exaustos, satisfeitos e realizados, valeu mesmo!!

Vídeos dos shows:
Whitesnake - "Love Ain't No Stranger"

Whitesnake - "Burn / Stormbringer"

Judas Priest - "Diamonds And Rust"

Judas Priest - "Painkiller"


Veja na página do blog no Facebook mais fotos do show. Até o Rock In Rio!!

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