O Allman Brothers é aquela bandaça que tinha o Duane Allman, o guitarrista que ousou ofuscar Clapton em Layla. Faleceu muito cedo e deixou poucos registros para nós. Mas seu irmão era o líder, tocou o barco e lançou um monte de CDs. E pra quem tá ligado na história mais recente da banda, ela deu origem a outra bandaça: Gov't Mule, formada por membros da banda. Eu tenho o clássico ao vivo, "Brothers And Sisters" e um outro meia boca. Todos devidamente ripados. Confesso que fui descobri-los já nos anos 90. E que prefiro o Lynyrd Skynyrd. Mas o Allman é banda muito boa, diga-se de passagem.
Passamos ao Angra, banda de heavy metal brasileira que continua fazendo sucesso com seu novo vocalista. Lamentavelmente, eu parei no André Mattos, então os CDs ripados ficaram nos primeiros: "Angel's Cry", "Holy Land", "Freedom Call" e o mais fraquinho "Fireworks". Fui a um show do Angra no saudoso Imperator, Méier, RJ. Foi um evento de bandas novas, que fechava com shows de nomes consagrados. A banda estava muito bem e nos presenteou com um cover do Iron Maiden, "Wasted Years". Bons tempos de Imperator...
Anthrax, um dos pioneiros do thrash metal. A banda já teve uns 4, 5 vocalistas, mas o Joey Belladonna continua insuperável. Among The Living e Persistence Of Time são maravilhosos. É pena que para se ter CDs do Anthrax tenhamos que recorrer às importações - vai entender essas gravadoras... (não é à toa que estão perdendo mercado). Apesar da preferência no Belladonna, o John Bush fez bonito e o show que eu vi com ele (Não Sei O Que Hall, na Barra, RJ, vazio, vazio) foi memorável.
Antes do Metallica meter os pés pelas mãos a partir da segunda metade dos anos 90, cortando cabelo, lançando disco ruim e caçando fã que baixava MP3, era super adorado, graças aos excelentes discos lançados até então, principalmente pelo mega-ultra-sucesso do disco preto. E nessa época, surgiu um grupo tocando músicas do Metallica em cellos. Quase todo fã do Metallica ficou curioso (me inclua nessa turma!) e quis escutar o resultado, que ficou muito legal. Era o primeiro CD do Apocalyptica. No segundo CD, eles variaram o repertório, incluindo, além de Metallica, Pantera, Faith No More e Sepultura. Não tinha mais aquele charme inicial mas ainda foi legal. Depois disso, perdi contato com essa banda, nem sei se ainda existe.
Pra fechar este post (e a letra A), Audioslave. É aquela banda resultado da mistura de Rage Against The Machine com Soundgarden. Criou-se muito borburinho em volta deles, enquanto não saía o primeiro CD. Quando saiu, muita gente adorou, mas alguns ficaram desapontados. Também pudera, cheguei a ouvir na época que a banda seria o novo Zeppelin. O CD é muito bom, o Cornell canta muito e a banda é ótima, mas desde o primeiro disco fica aquela impressão que eles não se completam tão bem. Isso ficou evidente no último CD deles, "Revelations". Mas eu não posso negar que fui um dos que adorou a banda desde o começo e fiquei bastante desapontado com o seu fim.
Pois é, a letra A se foi, está toda ripada em agradáveis MP3s. Que venha a importantíssima letra B. Porque tão importante? Ora, Black Sabbath...
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
domingo, 24 de janeiro de 2010
AC/DC, Aerosmith, Agnostic Front, Alice In Chains
Após sofrer durante a madrugada de 01/10 do ano passado, tentando comprar o ingresso pro show do AC/DC pelo site da Ticketmaster (e não conseguir, claro), minha esposa me deu a brilhante ideia: "compra na Saraiva". Parti na hora do almoço para o Rio Sul e adquiri o ingresso para um dos shows mais fantásticos que já vi. Os caras fizeram, de longe, o melhor show de 2009.
Mas, voltando, depois que comprei o ingresso, tinha que me preparar para o show. Sim, eu tenho este ritual de escutar todas as músicas do artista antes de ir ao show. E como o formato MP3 me dá a chance de encher meu pen drive e escutar no trabalho, em casa, onde quer que haja um tocador, comecei minha aventura de ripar os CDs desta bandaça. "High Voltage", o primeiro, é bom demais, e agora, sempre que eu escuto este álbum me lembro do filme "Escola de Rock", Jack Black com aquela roupinha estilo Angus é muito hilário. "Highway to Hell" e aquela saudade danada de Bon Scott, "Back In Black", e chega um de meus favoritos: "Razor's Edge". Este álbum abre com uma das melhores músicas, que no show deixou todos doidos - "Thuderstruck" (enquanto todos aguardavam o show começar, começou a trovejar e todos gritaram "Thunder", bem maneiro). Este álbum levou o AC/DC de volta aos holofotes, trouxe de volta a qualidade e a grana, porque vendeu que nem pãozinho quente.
Depois que ripei todos do AC/DC, a ideia amadureceu: porque não ripar tudo ? Não !!! vai dar um trabalho danado !!! Mas não dá pra ficar lutando contra o avanço tecnológico. Eu já demorei a migrar de vinil para CD. E o CD está morto, faz tempo. Não adianta. Vai dar trabalho, sim, e tem que ser feito. A tecnologia exige !! Depois que o iPod Touch de Natal chegou, a ideia provou estar mais que correta...
Então lá vou eu, Aerosmith. De antigo, só tenho uma coletânea, que só salva "Sweet Emotion" e "Walk This Way". "Pump" é que vem excelente, seguido do também muito bom "Get A Grip".
Agnostic Front é daquelas bandas que não se consegue ficar indifirente, nem a um show nem a um álbum deles. É hardcore de primeira. Em especial, o álbum "Riot, Riot, Upstart", não sei se todos gostam dele, mas eu adoro e a faixa-título é ótima.
Alice In Chains me dá saudades. Saudades do excelente show no Hollywood Rock (1993), saudades do vocalista Laney Staley. Adoro o "Facelift", mais ainda o excelente "Dirt". Mas o novo álbum "Black Gives Way To Blue" está maravilhoso e pesado como o alice sempre foi. Vale a pena!
No próximo post, entro em Allman Brothers, Angra, Anthrax, pra fechar a letra A. A seguir...
Mas, voltando, depois que comprei o ingresso, tinha que me preparar para o show. Sim, eu tenho este ritual de escutar todas as músicas do artista antes de ir ao show. E como o formato MP3 me dá a chance de encher meu pen drive e escutar no trabalho, em casa, onde quer que haja um tocador, comecei minha aventura de ripar os CDs desta bandaça. "High Voltage", o primeiro, é bom demais, e agora, sempre que eu escuto este álbum me lembro do filme "Escola de Rock", Jack Black com aquela roupinha estilo Angus é muito hilário. "Highway to Hell" e aquela saudade danada de Bon Scott, "Back In Black", e chega um de meus favoritos: "Razor's Edge". Este álbum abre com uma das melhores músicas, que no show deixou todos doidos - "Thuderstruck" (enquanto todos aguardavam o show começar, começou a trovejar e todos gritaram "Thunder", bem maneiro). Este álbum levou o AC/DC de volta aos holofotes, trouxe de volta a qualidade e a grana, porque vendeu que nem pãozinho quente.
Depois que ripei todos do AC/DC, a ideia amadureceu: porque não ripar tudo ? Não !!! vai dar um trabalho danado !!! Mas não dá pra ficar lutando contra o avanço tecnológico. Eu já demorei a migrar de vinil para CD. E o CD está morto, faz tempo. Não adianta. Vai dar trabalho, sim, e tem que ser feito. A tecnologia exige !! Depois que o iPod Touch de Natal chegou, a ideia provou estar mais que correta...
Então lá vou eu, Aerosmith. De antigo, só tenho uma coletânea, que só salva "Sweet Emotion" e "Walk This Way". "Pump" é que vem excelente, seguido do também muito bom "Get A Grip".
Agnostic Front é daquelas bandas que não se consegue ficar indifirente, nem a um show nem a um álbum deles. É hardcore de primeira. Em especial, o álbum "Riot, Riot, Upstart", não sei se todos gostam dele, mas eu adoro e a faixa-título é ótima.
Alice In Chains me dá saudades. Saudades do excelente show no Hollywood Rock (1993), saudades do vocalista Laney Staley. Adoro o "Facelift", mais ainda o excelente "Dirt". Mas o novo álbum "Black Gives Way To Blue" está maravilhoso e pesado como o alice sempre foi. Vale a pena!
No próximo post, entro em Allman Brothers, Angra, Anthrax, pra fechar a letra A. A seguir...
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
No começo, havia centenas de CDs...
Sou um fã de rock desde que eu me lembro por gente. Desde que o Kiss explodiu o Maracanã em 1983 com sua apresentação. E a curiosidade me levou a conhecer diversas, inúmeras bandas. As que iam surgindo e as do passado, claro, qualquer fã decente de rock precisa conhecer as bandas antigas, as bem antigas, as que começaram tudo. Até 1988, eu tive que me contentar com o (pouquíssimo) que eu escutava no rádio e de eventos auditivos e festas nas casas dos amigos. Não rolava som lá em casa (a "vitrola" tava quebrada e não tinha grana pra consertar).
Mas em 1988, após uma frustrada e curtíssima carreira militar, comecei a trabalhar e consegui comprar um toca-fitas portátil da Sony, que passou a ser meu melhor amigo. E de quebra vieram as primeiras fitas - era época de Legião Urbana e seu "Que País É Este?", minha primeira fita original comprada. Daí pra frente, minha fome de "colecionador" foi crescendo e aumentando minhas fitas, LPs de vinil e, finalmente, a partir de 1994, os prateadinhos CD's que já eram a moda e a maioria de vendas das lojas. Minha coleção de CD's começou com o essencial, o fundamental, o fantástico "Dark Side Of The Moon", do Pink Floyd, presente de amigo oculto do trabalho. Aos poucos, fui substituindo os LP's que tinha por prateadinhos com qualidade de som, sem a fritura do vinil. E adquirindo muitos outros, novos, antigos, nacionais, importados, simples, duplos, caixas, todos os tipos !
Bem, pouco mais de 15 anos depois, cá estou tentando passar a experiência de uma decisão que tomei: ripar todos os meus CD's ! A esta altura, são mais de 500 CD's, a grande maioria original (mais alguns copiados, claro...). Sim, o processo de ripar os CD's tem todo um tom de nostalgia, porque você pega um CD, vê a capa, e sua cabeça relembra mil coisas: quando e onde você comprou, porque comprou, o momento que você atravessava, etc.
Então, os próximos posts vão tentar relatar esta nostalgia vivida por este que digita estes caracteres. Ah, e não citei acima: meus CD's ficam organizados em ordem alfabética, então procurei seguir esta ordem (salvo algumas exceções). Que venha a letra A...
Mas em 1988, após uma frustrada e curtíssima carreira militar, comecei a trabalhar e consegui comprar um toca-fitas portátil da Sony, que passou a ser meu melhor amigo. E de quebra vieram as primeiras fitas - era época de Legião Urbana e seu "Que País É Este?", minha primeira fita original comprada. Daí pra frente, minha fome de "colecionador" foi crescendo e aumentando minhas fitas, LPs de vinil e, finalmente, a partir de 1994, os prateadinhos CD's que já eram a moda e a maioria de vendas das lojas. Minha coleção de CD's começou com o essencial, o fundamental, o fantástico "Dark Side Of The Moon", do Pink Floyd, presente de amigo oculto do trabalho. Aos poucos, fui substituindo os LP's que tinha por prateadinhos com qualidade de som, sem a fritura do vinil. E adquirindo muitos outros, novos, antigos, nacionais, importados, simples, duplos, caixas, todos os tipos !
Bem, pouco mais de 15 anos depois, cá estou tentando passar a experiência de uma decisão que tomei: ripar todos os meus CD's ! A esta altura, são mais de 500 CD's, a grande maioria original (mais alguns copiados, claro...). Sim, o processo de ripar os CD's tem todo um tom de nostalgia, porque você pega um CD, vê a capa, e sua cabeça relembra mil coisas: quando e onde você comprou, porque comprou, o momento que você atravessava, etc.
Então, os próximos posts vão tentar relatar esta nostalgia vivida por este que digita estes caracteres. Ah, e não citei acima: meus CD's ficam organizados em ordem alfabética, então procurei seguir esta ordem (salvo algumas exceções). Que venha a letra A...