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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Scorpions em São Paulo - Minhas Impressões

Mais um fim de semana, mais um show. Desta vez, foi em São Paulo, mais precisamente no Credicard Hall. Os Scorpions fizeram dois shows na capital paulista, na sua suposta turnê de despedida dos palcos. Compareci ao primeiro deles, sábado, 18/09/2010. Frio e garoa me acompanharam...


Comecemos falando da organização do espetáculo: apesar de informar no ingresso que a casa abriria às 20:30 (uma hora e meia antes do show), os portões só foram abertos às 21h, com muita desinformação. Tinha umas três filas distintas e ninguém sabia qual fila servia pra quê. Não entendo porque demoram a abrir essas casas, se o pessoal que entra fica consumindo bebidas e dando lucro à casa...

A abertura do show ficou a cargo de uma banda chamada Das Fossem, um trio que, confesso, não me agradou. O baixista/vocalista forçava a voz demais pro agudo, tornando seu vocal desagradável. O guitarrista não me agradou também, sem presença de palco e com pouca inspiração. O baterista era o único que se salvava, tinha uma pegada boa, pena que o resto da banda não lhe acompanhou. Qual o critério que os organizadores utilizam pra escolher essas bandas é um grande mistério...

 A dupla de guitarristas Rudolf Schenker e Mathias Jabs

O show principal começou com meia horinha de atraso (22:30), até justificável pela demora da organização em abrir os portões. Os alemães escolheram a faixa título de seu último disco, "Sting In The Tail", para iniciar os trabalhos. Depois dessa, uma sucessão de clássicos da banda permitiu ao quinteto ganhar completamente o público: "Make It Real", "Bad Boys Running Wild", "The Zoo", a instrumental "Coast To Coast" e "Loving You Sunday Morning" foram executadas sem muitos intervalos entre elas, dando um ritmo forte ao show e mostrando o ataque preciso que a banda ainda tem.

 A banda executando "Coast To Coast"

Começa então uma segunda parte do show, a parte "lenta" ou "balada". Iniciando com "The Best Is Yet To Come", que teve excelente recepção do público presente; seguiram "Holiday" e "Wind Of Change", baladas manjadíssimas, sucessos absolutos. A banda chamou o público para participar e cantar junto, aumentando ainda mais a empatia e a sintonia da banda com os presentes.

O vocalista Klaus Meine convoca o público a participar

De volta ao hard rock, a banda toca mais uma do novo disco, "Raised On Rock", para depois emendar com a excelente "Dynamite" e esquentar de vez o show. Um solo de bateria poderia ter esfriado o clima, mas o baterista James Kottak soube interagir bem com o público e o vídeo que rolou de fundo (muito interessante, mostrando Kottak interagindo com cenas que lembravam as capas dos discos da banda) mantiveram o clima quente. O clássico "Blackout" (com o guitarrista Rudolf vestido como na capa do disco de mesmo nome) incendiou a galera e abriu a parte final do show. Um solo rápido e eficiente de Mathias Jabs precedeu mais um clássico - "Big City Nights", do aclamado "Love At First Sting".

James Kottak em seu solo - Kottak Attack

Depois de uma rápida pausa, a volta acontece em grande estilo, para os dois clássicos finais: "Still Loving You", a balada que consagrou a banda no primeiro Rock In Rio, e o grande clássico "Rock You Like A Hurricane" encerraram uma noite em que a banda fez um belo show e agradou bastante ao público presente.

Mathias Jabs executando seu solo

Final do show - a banda se despede

Como já tinha falado em um post anterior, senti falta de músicas que representassem a primeira fase da banda, dos anos 70, com Uli John Roth na guitarra. Dos sucessos, a única que senti falta foi "No One Like You". Mesmo assim, o show valeu muito, o que já era de se esperar, sempre que o Scorpions vem ao Brasil mostra competência, profissionalismo e energia nos seus shows. Agora, é esperar pelo próximo grande show, já com data marcada: 10 de outubro, praça da Apoteose, um tal trio canadense tocando - acho que vai ser bom...

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