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sexta-feira, 5 de março de 2010

Fechando o B - Body Count, Bruce Dickinson, Brujeria, Budgie

Pra fechar a letra B, temos algumas bandas legais com carreiras curtas.

O Blind Melon eu tenho o disco com aquela balada manjadíssima ("No Rain"), mas o disco é bacana, eles faziam um rock bastante inspirado e honesto, pena o vocalista entrar na paranóia e se matar.
O Body Count é uma banda originada no rap, já que seu idealizador e vocalista, Ice-T, fez sucesso com discos de hip hop. Mas quem conhece o Body Count sabe que o som da banda é hardcore de primeira. O primeiro disco é excelente, inspirado naquela porradaria que rolou em Los Angeles no começo dos anos 90. Aquela introdução é lendária já - o Ice-T matando o policial que não o quis ajudar a trocar o pneu... O segundo disco mantém a qualidade, só o terceiro que deixa um pouco a desejar. O show do BC no Imperator (quanta saudade...) foi maneiraço, quem não foi perdeu uma oportunidade única.
A carreira solo de Bruce Dickinson começou com o disco regular para bom "Tattoed Millionaire", que acabou rendendo, no final das contas, mais um guitarrista para o Iron: Janick Gers. Também rendeu uma música, "Bring Your Daughter...". "Balls To Picasso" é legal também, e vale pela balada maneiraça "Tears Of The Dragon". Foi nessa época que ele tocou no Imperator (de novo !!!), show bacaninha também (nada que se compare ao Iron, claro). O "Accident Of Birth" é que começou a campanha para que o Bruce voltasse ao Iron. Foi um disco clássico, com a excelente participação do Adrian Smith (meu guitarrista preferido no Maiden). E, de novo, vem o Bruce tocar no nosso Brasil. Skol Rock (agora a Skol resolveu patrocinar arranhadores de vinil...), com Dio e Scorpions. Show bem melhor, recheado de músicas do Iron. Estes shows e discos fizeram a pressão necessária para dar um chute na bunda do Blaze Bailey e o retorno triunfal do Bruce à donzela de ferro. Ainda bem !!
O Brujeria chegou a mim como uma banda totalmente doida. A capa do disco era simplesmente uma cabeça deformada !! Escutando o som, completou-se a surpresa, com um vocal cantado em espanhol. Era o "Matando Gueros", que depois viria incluído no primeiro CD da banda, "Raza Odiada". A abertura desse disco é um discurso racista de um governador torto dos EUA, narrado pelo lendário Jello Biafra. Depois do discurso, death metal de primeira qualidade. Quem gosta de Fear Factory, Napalm Death e Faith No More deve se identificar com a banda... Tenho o "Brujerismo" também, é bacana mas sem a química do primeiro disco.
Pra fechar, uma banda pouco conhecida, bastante ignorada, mas muito foda: Budgie. Pesquisando, descobri que os caras são do País de Gales, e começaram no começo dos anos 70. Quem curte Metallica já escutou a música dos caras: "Breadfan" e "Crash Course In Brain Surgery" são covers que o Metallica costuma tocar em shows (a primeira abriu os shows de 1999 e costumava tocar também no Globo Esporte, muito tempo atrás). Confesso que só fui conhecer esta banda na época Napster/Audiogalaxy. Benditos sejam, a banda é muito boa, um som clássico e pesado, hard rock de primeiríssima. O primeiro disco, o terceiro ("Never Turn Your Back On A Friend") e o quinto ("Bandolier") foram os que baixei e adorei. No "Bandolier", tem a música "I Can't See My Feelings", que o Iron Maiden coverizou e adicionou a um daqueles discos extra que foram lançados há um tempo atrás (se não me engano, no disco extra do "No Prayer For The Dying").
A letra C tem uns poucos artistas e comentarei no próximo post. Já a letra D vai render muito...

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